segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Esquecendo de Deus - por Philip Yancey


Observando o mundo moderno, Jacques Ellul, sociólogo francês, detectou uma tendência chocante: à medida que o evangelho permeia a sociedade, a tendência é produzir valores que, paradoxalmente, contradizem o próprio evangelho. Esporadicamente, em viagens ao exterior, testo essa teoria. Pergunto aos estrangeiros o que pensam sobre os Estados Unidos, a maior sociedade de maioria cristã do mundo.
Pergunto: 'Quando falo em Estados Unidos, qual a primeira coisa que surge em sua mente?' Invariavelmente, recebo uma das seguintes respostas:
Riqueza. Com apenas 6% da população mundial, os Estados Unidos geram mais de um terço da produção econômica e dominam as finanças globais.
Poderio militar. Somos, como a mídia não se cansa de repetir, 'a única superpotência mundial'. De fato. Nossos gastos militares atuais superam a soma dos gastos dos 23 países que nos seguem na lista das maiores nações.
Decadência. No exterior, a maior parte das pessoas extrai a imagem dos Estados Unidos de filmes que parecem tratar apenas de sexo e crimes.
As nações européias, apesar das raízes cristãs, tendem a manifestar características semelhantes, que contrariam os ensinamentos e o exemplo de Jesus, cuja vida foi marcada por pobreza, sacrifício e pureza. é natural que seguidores de outras religiões, como islamismo, fiquem confusos diante do cristianismo, fé poderosa que, apesar disso, produz na sociedade como um todo resultados opostos a seus ideais. Qual será a causa desse fenômeno estranho?
Encontrei uma indicação na obra de Gordon Cosby, pastor que fundou a Church of the Savior (Igreja do Salvador) em Washington, D.C. Ele reparou que comunidades cristãs muito comprometidas começam com forte senso de devoção, que se expressa em uma vida de disciplina. Grupos organizados em torno da devoção e da disciplina tendem a produzir abundância, mas é exatamente esse sucesso que acaba com a disciplina e leva à decadência.
Cosby deu a esse processo o nome de 'ciclo monástico' – com bons motivos, pois movimentos liderados por idealistas como Francisco de Assis e Bento de Núrsia demonstraram o ciclo. No século 6, os primeiros beneditinos trabalharam muito para abrir espaço nas florestas e cultivar a terra. Investiram tudo que sobrava em drenagem, gado e sementes. Segundo o historiador Paul Johnson, seis séculos depois 'os mosteiros beneditinos haviam praticamente deixado de serem instituições espirituais. Passaram a ser centros acadêmicos medíocres reservados, em sua imensa maioria, para membros da elite'. Os abades usavam cerca de metade da receita para manter o estilo de vida luxuoso. Transformaram-se em 'uma elite de parasitas inativos'.
Dominicanos, jesuítas e franciscanos repetem o mesmo ciclo: ímpeto inicial de devoção de disciplina, período de abundância e depois decadência rumo à indulgência até surgir um reformador para reavivar os ideais do fundador. Os reformadores protestantes encontraram o mesmo desafio. John Wesley advertiu os metodistas que prosperavam: 'Não considero possível, dada a natureza das coisas, que qualquer reavivamento ou religião dure muito. A religião precisa, necessariamente, produzir trabalho e sobriedade, e os dois, combinados, só podem resultar em riqueza. Porém, à medida que a riqueza cresce, crescem também orgulho, ira e amor ao mundo em todos os seus aspectos.'
Como o Antigo Testamento mostra, nações inteiras podem cair nesse padrão. Os profetas hebreus lançavam os alertas mais veementes quando Israel prosperava. Sempre que a economia ia bem e a nação estava em paz, os israelitas davam cada vez menos atenção aos assuntos espirituais e passavam a confiar no poder militar e nas alianças para continuarem seguros. Segundo a expressão dos profetas, eles se esqueciam de Deus.
Talvez fosse melhor chamar esse fenômeno de 'ciclo humano' em vez de 'ciclo monástico', já que se aplica tanto a indivíduos quanto a movimentos religiosos e nações. Começando com a breve estadia de Adão e Eva no Paraíso, as pessoas sempre demonstraram incapacidade para lidar com a prosperidade. Buscamos a Deus nas necessidades, mas nos esquecemos dele quando tudo vai bem.
Americanos que participam de viagens missionárias curtas a países do Terceiro Mundo voltam, muitas vezes, com relatos maravilhosos sobre o fervor que viram entre os cristãos. Zelo na fé em meio à pobreza e opressão faz um contraste marcante com a complacência e egoísmo em nossa terra de fartura.
Diante dessa tendência em vários países, entendo melhor por que Jesus advertiu contra a riqueza e chamou de 'bem-aventurados' os pobres e os perseguidos. No meio do desespero profundo, os necessitados podem se voltar para Deus. Enquanto isso, preocupo-me com a sociedade em que vivo, que confia mais em sua riqueza e poder e preenche todos os espaços vazios com opções de diversão. Será que, neste tempo de abundância, conseguiremos encontrar uma forma de quebrar o 'ciclo monástico'? Nossa saúde no futuro depende da resposta que daremos a essa pergunta.



http://www.cristianismohoje.com.br/retrancas/Esquecendo%20de%20Deus/34553

domingo, 23 de outubro de 2011

AS CINCO FASES DO VASO! 2º CO 4: 7-10




(II Corintios 4:7) - Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.
(II Corintios 4:8) - Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
(II Corintios 4:9) - Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
(II Corintios 4:10) - Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos;

A maior característica do vaso de barro é sua flexibilidade, ele é moldável e sensível, pois quebra com facilidade.

Durante a minha vida percebi que temos que passar por varias etapas de nossa vida com DEUS.

Etapas que vão nos dando a têmpera do verdadeiro cristão. Como vasos que somos, passamos por fases que nos moldará e nos dará a resistência necessária para chegar à perfeição diante do Pai.

Precisamos ficar atentos a essas fases para podermos compreender a maneira que Deus nos molda para sermos vasos de bênçãos em Suas mãos.

Vamos falar sobre essas fases.

1. FASE DA ESCOLHA

Deus escolhe o barro!

Existem 200 tipos de barros conhecidos, mas somente 8 servem para fazer o vaso ou jarro!

Sabe o que isso significa? Se você foi escolhido por Deus, isso significa que você é um barro bom.

(João 15:16) - Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.

2. FASE DO CURTIMENTO:

É uma das fases mais importantes, porque o vaso tem que ficar curtindo.

É aquela época em que parece que Deus fala com todo mundo, menos com você. Você vê pessoas sendo “visitadas” pelo Espírito Santo, sendo cheias da unção o tempo todo, mas com você não acontece nada.

Quanto mais tempo curtindo, maior liga terá. Um vaso grande passa por um longo curtimento.

Esta fase depende do tamanho do vaso que Deus quer fazer de você!

Provavelmente não há nada de errado em você, nem na sua espiritualidade, você está no curtimento.

3. FASE DO PISAMENTO:

É quando o barro é retirado do curtimento, talvez depois de muito tempo, e colocado em um local para ser pisado, para que todo ar seja retirado.

Deus permite que você seja pisado, humilhado, para poder tirar de você todo orgulho, toda a vaidade, tudo aquilo que está contrário à Natureza Divina.

Deus quer tirar de você a sua confiança no seu próprio eu.

Parece que todos falam mal de você, ninguém te entende, julgam suas atitudes, etc.

Se você está sendo pisado, não desanime! Você já está na terceira fase.

4. FASE DA MISTURA:

Agora o vaso precisa ser misturado com a palha fina, pedra triturada e resto de cerâmica.

Um vaso sem esses implementos é um vaso muito fraco e quebra fácil.

Deus não quer vaso fraco. Quer vaso forte.

Sem o Espírito Santo, humildade, disposição, fé e confiança, o vaso fica fraco.

• Ele quer vaso para uso diário, não vaso de porcelana que é usado só de vez em quando.

São as provas que passamos e as dificuldades que nos fortalecem. Isso misturado com a presença do Espírito Santo nos dá a resistência necessária.

A cada luta, a cada prova, nós ficamos mais fortes, mais resistentes.

5. FASE DO MOLDE:

Finalmente chegou a hora de o barro virar vaso.

Agora depois de todo este processo, o oleiro leva o barro para ser moldado e virar vaso.

Depois de Deus ter nos escolhido, nos ter deixado criando liga, ter tirado o nosso orgulho, depois de nos ter fortalecido, Ele finalmente nos começa a moldar.

Então quando estivermos definitivamente prontos, Ele nos enche com Seu Espírito e nos usa de acordo com a Sua vontade.

E FINALMENTE DENTRO DO VASO É COLOCADO O TESOURO (ESPÍRITO SANTO) Vs 7

Mas aí surge uma situação nova. COMO A GLÓRIA DO SENHOR VAI APARECER?

Quando você já estiver pronto, cheio do Espírito Santo, como a Glória de Deus vai se manifestar na sua vida?

Como fazer “para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós?” Vs 7

Vamos analisar os versículos de 8 a 10 do texto lido. Assim poderemos entender como se manifesta a Glória de Deus nas nossas vidas, nas situações que acontecem conosco no dia a dia.

• Vamos fazer uma análise dos significados de cada palavra do texto.

(II Corintios 4:8) - Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.

Atribulados = Com problemas, Dificuldades, Provas,
Angustiados = Consumido pela tristeza, Dor na alma, Vontade de morrer. ISSO NÃO!
Perplexos = Sem entender o porquê ou a causa dos acontecimentos.
Desanimados = Sem esperança, Sem perspectiva de vitória, Sem vontade de prosseguir. ISSO NÃO!

O versículo diz que em tudo seremos atribulados. Em tudo seremos provados, teremos dificuldades,

Mas não seremos angustiados, não seremos consumidos pela tristeza.

Ficaremos sim, perplexos, sem entender o porquê de muita coisa que acontece na nossa vida, mas jamais seremos desanimados. Porque a esperança que é há em nós é mais forte que tudo isso.
E essa esperança nos dá a força necessária para continuar na nossa jornada.

(II Corintios 4:9) - Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;

Perseguidos = Sofrer acusações, Calúnias, Desejar a sua queda, Querer o seu mal.
Desamparados = Estar sozinho, Sem ajuda, Sem socorro, Sem amigos. ISSO NÂO!
Abatidos = Caídos no chão, Vencidos, sentindo derrotados...
Destruídos = Exterminados, Tirados de circulação, Aniquilado, Eliminado. ISSO NÃO!

Quantas vezes somos perseguidos, acusados, caluniados, pessoas fazem de tudo para nos derrubar.

Mas temos a certeza de que não estamos desamparados. Jesus é o amigo fiel. Quando estamos abatidos, caídos no chão, com aquela absoluta sensação de derrota, clamamos e Ele vem em nosso socorro. Jamais seremos destruídos, porque Jesus peleja por nós.
(II Corintios 4:10) - Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos;

E com essa certeza, a gente morre para o pecado, para os prazeres carnais.

Conclusão:
Devemos ficar atentos a Palavra, olhando em direção ao céu que é o nosso destino.

Porque tenho a certeza de que tudo que passamos aqui não é absolutamente nada se comparado com a Glória que receberemos quando nos encontrarmos com Cristo.

(II Corintios 4:17) - Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;

Por mais que você acha que está difícil a vida aqui, por mais que seja assustadora a situação do mundo, temos a promessa de que é uma leve e momentânea tribulação.

(II Corintios 4:18) - Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.

E se as provações forem intensas ao ponto de nos levarem a morte física, veja o que o Senhor nos diz:

(II Corintios 5:1) - Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus.
(II Corintios 5:2) - E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu;

Se tudo aqui se desmoronar, temos um lugar garantido no céu, é preciso apenas ter fé. Se alguém chegar ao ponto de perder a vida por causa das provações, receberá uma coroa de Glória entregue pelas mãos do próprio Deus.

- Seja um vaso de barro, mas cheio do verdadeiro tesouro. Cheio do poder de Deus.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Senhor ensina-me a sorrir!

A habilidade para sorrir é um verdadeiro dom de Deus. Eu acredito que essa é a expressão de um coração que está cheio de alegria. Infelizmente, para uma pessoa comum, gargalhadas só acontecem dependendo das circunstâncias. Mas nós como crentes, temos um privilégio maravilhoso – podemos sorrir mesmo quando as coisas não estão da forma que gostaríamos.

Uma das razões para podermos sorrir e desfrutar nossa vida apesar das atuais circunstâncias, é porque Jesus é a nossa alegria. Ele é a vinha e nós somos os galhos. À medida que nós aprendemos a permanecer nele, vamos render ou produzir o fruto do caráter de Cristo, e a alegria é um fruto. Longe dele, não podemos fazer nada, mas na presença dele nossa vida irá transbordar de alegria, e eu creio que quando a alegria for transbordante, existirá uma ligação para o sorriso.

O SORRISO SURGE DE UM CORAÇÃO ALEGRE.

A Bíblia diz que quando nós aceitamos Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador, a totalidade de quem Deus é começa a existir dentro de nós. Em outras palavras, a divina semente que vai produzir todos os frutos do Espírito de Deus, incluindo alegria, está em nós. Não é uma coisa que estamos tentando adquirir, é algo que já existe. O que precisamos aprender é como desprender esta alegria, pois algumas vezes o “bem-estar” de nossa alma se trava, e isso impede que a alegria de Deus seja liberada.

No Velho Testamento, uma das estratégias de guerra para bloquear o “bem-estar” do inimigo era mostrando ossos e muita sujeira. Quando conseguiam atingir esse “bem-estar”, ninguém mais conseguia encorajá-los. O mesmo acontece conosco. Nosso inimigo tenta atingir nosso bem-estar atirando “pedras” de ressentimento, amargura, falta de perdão, temores, dúvidas, depressão, você pode até listar. Se aceitarmos essa “sujeira”, que vem em forma de pensamentos, vamos impedir grandemente o fluir de “Águas Vivas” em nosso espírito.

Mas Deus não deseja que vivamos assim. Ele deseja liberar nosso bem-estar. Ele deseja que o rio do Espírito Santo flua livremente em nós e através de nós para tocar outros. Interessante que quando os filisteus desestabilizaram Abraão com sujeira, Deus usou Isaque para restaurá-lo. O nome de Isaque significa “alegria”. E foi a alegria que restaurou o bem-estar de Abraão, eu acredito que o desejo de Deus é usar a alegria e o sorriso para restaurar o seu bem-estar também.

Houve um tempo em minha vida que eu raramente sorria, ou deixava um sorriso solitário escapulir. Eu me tornei uma pessoa tão séria e intensa que deixava passar muitas oportunidades de sorrir. Felizmente, Deus mudou isso em minha vida. Agora, quando surge uma oportunidade de sorrir eu simplesmente agarro esta oportunidade. Eu vou direto para o sorriso. Eu aproveito o máximo que posso disso, pois descobri o tremendo alívio do estresse e da tensão uma boa gargalhada pode trazer. Quando estou cansada ou exausta para lidar com as coisas da vida, eu me sinto como um armário sujo, envelhecido e com necessidade de renovo. Mas quando Deus me dá uma oportunidade de sorrir, parece que vem uma “brisa sobre mim”, me levantando da opressão e me refrescando completamente.


Revista Enjoying Everyday Life
Ministérios Joyce Meyer

domingo, 2 de outubro de 2011

Alerta Povo de Deus!


“...haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos” (2 Timóteo 4.3).

Parece que cada geração tem sua própria apostasia específica e, em alguns casos, até mesmo depois de um avivamento espiritual. A igreja do século 20 começou numa batalha pelos fundamentos da fé cristã. Durante aquele período, os evangélicos (i.e., cristãos da atualidade que crêem na Bíblia e que se constituem de fundamentalistas, separatistas e outros apaixonados amantes da Bíblia) experimentaram um crescimento sem precedentes. Mas então, muitos dos principais seminários começaram a se comprometer, fazendo concessões à filosofia pós-moderna do humanismo secular de nível superior. De 1920 a 1935, muitos líderes fundaram escolas cristãs, institutos bíblicos e seminários que geraram fiéis expositores da Bíblia e igrejas evangelizadoras que ganhavam almas para Cristo em todo o mundo. Infelizmente, vários jovens educadores ingressaram nas universidades seculares a fim de obter seu grau de PhD. Depois de se graduarem, tornaram-se professores de seminário no encargo de ensinar os candidatos ao ministério pastoral a pregarem as Escrituras, sendo que eles mesmos nunca tinham exercido o pastorado, nem haviam se dedicado à pregação. Uma das máximas essenciais do processo educacional é a de que “não se pode partilhar aquilo que não se possui”. O que se verifica com freqüência, nos dias atuais, é que pastores jovens se formam nos seminários, todavia conhecem muito pouco sobre a pregação expositiva, sobre as doutrinas fundamentais, sobre a evangelização e nem mesmo possuem as ferramentas necessárias para atuarem como pastores. Hoje em dia, é comum ver pastores, recém-formados num seminário, assumirem o ministério pastoral de uma igreja, sem nunca terem sido alunos de um professor de seminário que realmente tenha exercido o pastorado de uma igreja.

Além disso, a lavagem cerebral de nossos filhos feita dentro das escolas públicas pelos humanistas seculares, desde a pré-escola até o ensino superior (especialmente nos cursos de pós-graduação) tem produzido uma geração pós-moderna que é avessa aos absolutos morais, ao Evangelho que é o único caminho de salvação e à autoridade da Palavra de Deus. Muitos jovens que estudaram em faculdades cristãs já foram influenciados por essa moderna filosofia secular [N. do T.: Nos Estados Unidos há instituições de ensino fundamental, médio e superior que são mantidas por denominações e entidades evangélicas, cuja proposta de ensino e orientação educacional baseia-se em princípios bíblicos cristãos]. Até mesmo em algumas escolas cristãs de ensino fundamental e médio, é possível encontrar professores com formação acadêmica de orientação humanista, que propõem o ensino de uma filosofia secular dentro de um ambiente cristão. É espantoso verificar o grau de desconhecimento da Bíblia que a maioria dos calouros demonstra ao entrar numa faculdade cristã. O único antídoto para aqueles que sofreram essa lavagem cerebral humanista por muitos anos é uma genuína conversão a Cristo, acrescida de um tempo investido no estudo minucioso da Palavra de Deus.
A lavagem cerebral de nossos filhos feita dentro das escolas públicas pelos humanistas seculares, desde a pré-escola até o ensino superior (especialmente nos cursos de pós-graduação) tem produzido uma geração pós-moderna que é avessa aos absolutos morais, ao Evangelho que é o único caminho de salvação e à autoridade da Palavra de Deus.

A secularização da educação cristã fez com que muitos pastores jovens e sinceros se tornassem vulneráveis aos ensinos da igreja pós-moderna, ou como [seus membros] preferem se designar, “Igreja Emergente”. Esse movimento bebe da essência do antinomianismo, uma filosofia na qual os adeptos questionam mais a Bíblia e os fundamentos da fé do que o ensino e a influência anticristãs de sua formação educacional secular. Eles contam com o apoio de Hollywood, da mídia esquerdista e da música “heavy beat” que transmite mensagens antibíblicas num apelo às emoções, enquanto a mente é deixada de lado. Tal música pode, muitas vezes, apelar aos impulsos da carne e já invadiu as igrejas, onde muitos líderes eclesiásticos alegam que ela lhes presta um auxílio no processo de “crescimento da igreja”, tentando provar, com isso, que estão no “caminho certo”.

Entre os falsos ensinos que brotam da Igreja Emergente encontra-se uma forma não tão sutil de ataque à autoridade da Bíblia – um claro sinal de apostasia. Eles não mais afirmam: “Assim diz o Senhor” (apesar do uso dessa expressão por mais de duas mil vezes na Bíblia), por temerem que isso ofenda aquelas pessoas que apregoam a igualdade de todas as opiniões quanto ao seu valor. A Palavra de Deus não é mais interpretada por aquilo que realmente diz; em vez disso, é interpretada por aquilo que diz para você, desconsiderando, assim, o fato de que a formação educacional e a experiência de vida de uma pessoa podem influenciar a maneira pela qual ela interpreta as Escrituras, a ponto de levá-la irrefletidamente a um significado nunca planejado por Deus para aquele texto.

Alguns dão a entender que Jesus foi um “bom homem, até mesmo um bom exemplo, mas Deus?”. Disso eles não têm certeza. Outros relutam em chegar a tal ponto de questionamento, porque se Jesus não é Deus que “se fez carne”, então não temos um Salvador. Entretanto, há outros da Igreja Emergente que põem em dúvida o milagre da concepção virginal de Cristo, Sua morte substitutiva e expiatória, Sua ressurreição corporal e, obviamente, questionam mais de mil profecias bíblicas, tanto as que já se cumpriram, quanto as que ainda estão por se cumprir, as quais descrevem o maravilhoso plano de Deus para o nosso futuro eterno. Uma indicação da situação em que eles realmente se encontram é evidenciada pelas declarações de um dos seus principais líderes (que é chamado de evangélico), “apesar dele agrupar a série de livros Deixados Para Trás na mesma categoria de O Código DaVinci”.[1] Uma afirmação dessas, vinda de um dos líderes da Igreja Emergente, revela o grau de confusão ou de dolo a que eles de fato chegaram. Ou ele está confuso (iludido) quanto às mentiras gnósticas ocultistas que dominam o enredo de O Códico Da Vinci, ou rejeita, intencionalmente, a interpretação literal da Bíblia que é o fundamento da série Deixados Para Trás, baseada no livro de Apocalipse. Não temos nenhuma dúvida ao afirmar que os líderes da “Igreja Emergente” não crêem no arrebatamento pré-tribulacionista, porque não aceitam a divina inspiração e autoridade da Bíblia.

Os mestres pós-modernos que se denominam “evangélicos”, embora neguem a “fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Judas 3), são bem rápidos em falar o que eles e outros filósofos heréticos pensam, porém, raramente dizem o que Deus deixou registrado por escrito em Sua biblioteca de sessenta e seis livros, a Bíblia. Eu, particularmente, creio que eles, na verdade, são hereges, apóstatas e lobos “disfarçados em ovelhas”. Devido ao fato do cristianismo liberal ter caído no vácuo do descrédito e das igrejas liberais terem ficado vazias, eles agora fazem uma tentativa de re-empacotar sua teologia sob a forma de pós-modernismo. Na realidade, a maior parte desses conceitos não passa daquilo que costumava ser chamado de modernismo ou liberalismo, ainda que expressos com uma terminologia pós-moderna.
Os líderes da “Igreja Emergente” não crêem no arrebatamento pré-tribulacionista, porque não aceitam a divina inspiração e autoridade da Bíblia.

É difícil obter deles informações quanto ao que realmente crêem, mas eles sabem, muito bem, que não crêem nos fundamentos da fé bíblica. Já é hora de chamarmos a atenção das igrejas para o fato de que tais pessoas são hereges e falsos mestres que “não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça” (2 Tessalonicenses 2.12), tal como Judas escreveu nos versículos 17 e 18 de sua epístola: “Vós, porém, amados, lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo, os quais vos diziam: No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões”.

A mensagem do Espírito Santo dirigida à igreja de Laodicéia se enquadra perfeitamente à realidade deles: “Ao anjo da igreja de Laodicéia escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus. Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Aconselho-te que de mim compres outro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas. Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo. Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Apocalipse 3.14-22).

Minha expectativa de que a verdadeira igreja evangélica assumisse sua posição “em alto e bom som” contra essa nova forma pós-moderna de apostasia, concretizou-se, recentemente, num simpósio de nosso Pré-Trib Study Group [Grupo de Pesquisas Pré-Tribulacionistas], ocorrido no final de 2006. Foram proferidas várias palestras excelentes que expuseram os erros desse novo movimento. Quase que simultaneamente recebi um exemplar do periódico The Master’s Seminary Journal [Jornal do Seminário Master’s] que também desmascarava esse movimento através de artigos escritos pelo Dr. John MacArthur e pelo Dr. Richard Mayhue, dentre outros articulistas. Em seguida, chegaram informações de que o Dr. John MacArthur está escrevendo um livro sobre o assunto. Certamente será uma obra completa, de modo que nos ajudará a confrontar essa heresia moderna pelas Escrituras, tal como somos expressamente orientados a fazer nestes últimos dias (i.e., “[provar] os espíritos se procedem de Deus”, 1 João 4.1). Pastores inexperientes e mal alicerçados na Palavra de Deus estão sendo influenciados por essa forma atual de apostasia. Se tais pastores, porventura, comprarem essas idéias nitidamente heréticas, levarão suas igrejas ao desvio da verdade, através de falsos ensinamentos. Se líderes cristãos proeminentes e bem conhecidos não se opuserem abertamente a essa distorção apóstata, é muito provável que se cumpram, negativamente, as palavras desta profecia: “Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?” (Lucas 18.8).

Ao procurar uma igreja para sua família, certifique-se de avaliá-la pela importância que dá à Palavra de Deus. Você se lembra daqueles judeus “de Beréia”? Eles pesquisavam diariamente nas Escrituras para saber se os ensinamentos de Paulo e Silas eram legítimos e coerentes: “Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim” (Atos 17.11). (Pre-Trib Perspectives - http://www.chamada.com.br)