domingo, 19 de setembro de 2010

O poder da oração!

ESTUDOS REVELAM O PODER DA ORAÇÃO
Tiago 5: 13-18
13 Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores.
14 Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor;
15 E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
16 Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.
17 Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra.
18 E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.
Este estudo foi conduzido pelo Dr. Randolph Byrd, um especialista de doenças do coração do Hospital Geral de San Francisco, EUA.
O Dr. Byrd escolheu 400 pacientes que foram admitidos à unidade de tratamento intensivo de doenças do coração. Ele dividiu essas pessoas em 2 grupos: um grupo recebeu cuidados médicos rotineiros do hospital, chamados de "grupo de controle"; o segundo grupo recebeu não somente cuidados médicos rotineiros mas também orações, esses foram chamados de "grupo de orações."
Para eliminar qualquer preconceito de seleção, ele deixou um computador determinar quais pacientes iriam fazer parte de cada grupo. As pessoas que se reuniram para orar pelo grupo de orações receberam apenas o nome dos pacientes e informações básicas sobre sua condição médica. Todos os pacientes, pertencendo a ambos grupos, assinaram um formulário de autorização, no qual foram informados da possibilidade de que poderiam ou não receber orações em seu favor. Desta forma, nenhum dos pacientes sabia com certeza se estava recebendo orações em seu favor ao mesmo tempo, assim todos tiveram chances iguais.
Todos os pacientes, seus amigos e parentes tiveram liberdade para orar por si próprios caso o desejassem. Nenhuma sugestão foi dada de que deveriam orar por si mesmos.
Estes sendo grupos grandes, todos os fatores de chance se igualariam para se realizar uma comparação estrita entre o grupo de orações e o grupo de controle. Isso possibilitou aos pesquisadores estudar objetivamente o efeito das orações adicionais que foram realizadas pelo hospital.
Além disso, nem os funcionários do hospital, nem os pacientes sabiam quem estava recebendo orações. Isso é muito importante em um estudo científico, porque se os pacientes sabem ou descobrem sobre tais diferenças, então, sem dúvida alguma, eles podem melhorar ou piorar devido ao efeito placebo.
Por exemplo, a pessoa que está recebendo orações em seu favor, pode adquirir um estímulo psicológico extra, enquanto o outro que sabe que não está recebendo orações, pode se sentir destituído de algo que teria o potencial para sua melhora.
Da mesma forma, é importante que os funcionários do hospital não saibam qual paciente está participando em determinado grupo. Sem dúvida, se um membro do grupo de tratamento sabe da composição dos grupos, ele pode dar aos pacientes tratamento preferencial, dar mais atenção, ou passar, sem intenção, seu entusiasmo e esperança ao paciente. De acordo com as exigências de um estudo despreconceituoso e objetivo, todos os requerimentos foram observados.
Resultados do Estudo
O Dr. Byrd descobriu que o grupo que recebeu orações se saiu muito melhor do que o grupo que não havia recebido orações. Vários benefícios foram notados no grupo que recebeu orações. Eles tiveram menos probabilidade de desenvolver falha congestiva do coração e edema pulmonar, no qual os pulmões ficam cheios de fluído; eles tiveram 5 vezes menos a necessidade de usar antibióticos; apenas alguns tiveram que usar ventiladores e receber respiração artificial; apenas uns poucos desenvolveram pneumonia ou tiveram enfartos. Todos os benefícios mencionados acima foram estatisticamente significativos.
Oração Direta x Oração Indireta
Estudos seguindo estritos padrões de análise também foram realizados comparando a eficácia dos vários tipos de orações. Um destes estudos foi realizado pela Fundação Spindrift em Salem, Oregon, que se especializa nos estudos da oração.
Para o propósito deste estudo, orações foram classificadas em 2 tipos; a "oração direta" e "oração indireta." Vamos ver a definição dos dois tipos.
Uma oração direta tem um desejo específico e um resultado específico em mente.
A oração indireta é somente o conhecimento da existência da pessoa que irá receber a oração. Esta oração é simplesmente para manifestar o melhor potencial daquele indivíduo, ou para que o melhor resultado aconteça para aquela pessoa. A oração indireta é a oração do tipo "seja feita a tua vontade."
Este estudo foi também realizado com a germinação de sementes. As sementes que receberam orações sempre germinaram mais que as sementes que não receberam nenhuma oração, e as sementes que receberam orações indiretas germinaram mais do que as sementes que receberam orações diretas.
A Fundação Spindrift concluiu que os dois tipos de oração trazem benefícios, mas que as orações indiretas foram de 3 a 4 vezes mais efetivas.
APRENDENDO A ORAR EFICAZMENTE
Mateus 6: 5-8
5 E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
6 Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.
7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos.
8 Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.
Se você está em dúvida sobre como fazer uma oração, aqui seguem algumas instruções:

Se o Pai sabe o que nos é necessário antes que peçamos, porque temos que orar? A resposta é bem simples: Nós precisamos exercitar a nossa fé antes de receber certas bênçãos. Exercendo fé nós crescemos espiritualmente e nos tornamos fortes para vencer os desafios da vida. Exercendo fé, estaremos mais receptivos às bênçãos de Deus, quando as recebermos, e reconheceremos Sua mão em todas as coisas.
Se você estiver orando individualmente, você usará expressões no singular como: "Agradeço, peço, me ajude, me abençoe, etc." Se você estiver orando junto com o seu cônjuge, na presença dos filhos, ou de outras pessoas, você usará expressões no plural como: " Agradecemos, pedimos, nos ajude, nos abençoe, etc."
Embora cada pessoa possa orar de maneiras diferentes existem alguns passos fundamentais que devem ser observados. Em primeiro lugar, a oração é uma comunicação com Deus e, portanto, deve ser tratada como uma conversa sincera aonde você explica os seus mais profundos sentimentos ao Senhor.
Para iniciar uma oração você começa invocando Aquele com quem você quer conversar:
Pai Celestial...
Ao iniciar uma oração é sempre importante lembrar de Agradecer pelas coisas boas que você tem.
"Obrigado por minha vida, pela minha família, por todas as bençãos que tenho recebido, etc..."
Deus ama e abençoa as pessoas que tem um coração grato, por isso é muito importante desenvolvermos um espírito de gratidão.
Depois de agradecer devemos Pedir o que necessitamos.
"Me abençoe para que eu seja mais humilde, me ajude a encontrar sabedoria para resolver meus problemas conjugais, abençoe o João que está no hospital neste momento para que se recupere logo, etc..."
Enfim, existem muitas coisas que você pode agradecer ou pedir. Uma oração pode ser rápida ou pode demorar horas. O importante é sempre lembrar de falar de dentro do seu coração, não só com os lábios usando palavras repetitivas. Para o Senhor o que importa é a sinceridade, muitas vezes não é preciso nem orar em voz alta, podemos orar em pensamento a ainda assim recebermos ajuda celestial.
Fomos instruídos a orar ao Pai, em nome de Cristo. Portanto é fundamental orar desta forma. É a maneira que Cristo ensinou. Para encerrar a sua oração diga:
Em nome de Jesus Cristo, Amém.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

APRENDER COM JESUS A GANHAR ALMAS!

Evangelismo à moda de Jesus
Um comentário de João 4.1-42 para a evangelização

Por Regina Fernandes Sanches – professora da FATE-BH

Era quase meio dia, o sol estava forte e, como fazia todos os dias, ela desceu meio se esquivando àquele poço que era tão conhecido seu, o poço de Jacó. Carregava nos braços um cântaro, na esperança que voltasse cheio de água. Meio de longe observou alguém assentado na beira do poço, parecia cansado e com sede, perguntou-se como alguém poderia estar com sede na beira do poço?
Meio arisca e desconfiada aproximou-se do poço e do homem que a observava com um olhar sereno, como se penetrasse a sua alma. Ele iniciou a conversa e, sem se importar com o fato de ela ser mulher e samaritana, pediu-lhe água. Ela estranhou o comportamento daquele homem e, não agüentando a curiosidade perguntou-lhe se tinha certeza que deveria estar conversando com ela. Com olhos firmes ele fitou-a e respondeu a pergunta dos seus olhos e não a da sua boca, dizendo que poderia saciar a verdadeira sede que ela sentia, que estava além das possibilidades do famoso poço de Jacó, e que esse era um presente de Deus para ela.
A mulher pediu a água especial que aquele homem ofereceu, afinal, ela não queria mais sentir sede, não queira mais voltar àquele poço. Mas, para resolver a sede era preciso que ela, não ele, soubesse o quanto sua necessidade era profunda, portanto o quanto aquela água lhe seria importante.
Ele calmamente mexeu com a vida afetiva daquela mulher, afinal, ela era um ser humano e precisava ser alcançada por completo. Disse ele: Vá busque seu marido! – Prontamente ela respondeu que não tinha marido e, sem perceber, começou a abrir seu coração para aquele que já não era um judeu estranho – era um profeta! Somente poderia ser um profeta! Conhecia a sua vida.
Ele continuou ouvindo-a e ela continuou falando, já sem muitas reservas. Que maravilha, alguém ouvindo-a. Será que ele estava interessado em suas crenças religiosas também, resolveu testar o quanto aquele homem judeu e agora profeta estava realmente interessado em seus dilemas, então perguntou: Onde devemos adorar? - Ah, sim, isso mexeria com qualquer judeu e responderiam até com indignação que somente suas concepções religiosas estariam certas. Mas aquele homem continuou sereno e disse a ela que estavam entrando num novo tempo, numa nova adoração, a adoração dos filhos de Deus. Ela lembrou algo, ou melhor, alguém, o Messias, aquele homem-judeu-profeta, lhe fez lembrar o Messias. E então a água da vida se fez derramar sobre aquela mulher.
E o evangelho de Jesus Cristo foi sendo construído nela, na beira do poço, olhos nos olhos, em meio ao diálogo, onde ela pôde ser ela mesma, expor sua vida, suas concepções, suas dúvidas e, de forma serena, ouvir as verdades de Deus a partir de sua própria realidade de vida.
É assim que devemos evangelizar, como Jesus fez com a mulher samaritana, ao meio dia, na beira do poço, quando mesmo cansados e com sede anunciamos com serenidade nos olhos, e com respeito ao outro, as verdades de Deus.

Ter Jesus é ser verdadeiramente LIVRE!!!