sábado, 19 de novembro de 2011

Mensagem ministrada no Chá Evangelístico da Ass. de Deus (Sede) Joinville, SC- 19/11/11



Palestrante: Missionária Sara Pavesi Veiga.

Texto Bíblico: Texto: I SM 1: 1 ao 8
Tema: Ana, um mulher humilhada por sua rival, incompreendida por seu marido, mas ouvida, compreendida e exaltada por Deus!

Ana no Hebraico sig: Graça, Graciosa ou Cheia de Graça.
Penina do Hebraico sig: Jóia ou pérola
Duas mulheres com caráter totalmente diferentes
Uma O retrato da Graça (Ana)
Outra o retrato do orgulho e falsidade (Penina)

Ana e Penina eram mulheres de Elcana, um efraimita que vivia em Ramatain-Zofim. Conforme o código de Hamurabi, se a primeira mulher fosse estéril o homem poderia casar-se com a segunda. Este mesmo dispositivo conjugal passou para a Lei Judaica (Dt. 21:15-17), coisa que Deus apenas tolerou, mas nunca foi o propósito de Deus para família, visto que quando criou o primeiro casal, criou apenas uma mulher para o homem (por isso deixará o homem pai e mãe e unir-se-a a sua mulher e serão ambos uma só carne. GN 2:24), e no N.T, quando pela sua graça restaurou o homem e a mulher a sua posição diante de Deus, voltou a defender a família como apenas um homem e uma mulher, conforme é aconselhado por Paulo em 1º TM 3:2.
Olhando para o drama de Ana, faço a seguinte pergunta:

Quem de nós que não tem ou já não teve uma Penina em sua vida??
Pode ser uma Penina que se chame Baixa auto-estima: que por mais que você tente se aceitar continua se desvalorizando, se sentindo a pior mulher do mundo (ainda mais a mídia ditando uma beleza exagerada)
Pode ser uma Penina que na sua vida se chame: Depressão: que tira tua paz, que atormenta seus dias
Pode ser uma Penina que se chame: Culpa: que te corrói a alma e traz sofrimento e você não sabe mais o que fazer
Pode ser uma Penina que se chame: Mágoa ou raiz de amargura: alguém que você não consegue perdoar e isso destrói sua alegria
Olhe para o exemplo de Fé da irmã Ana e faça a escolha certa:
Neste texto notamos pelo menos 3 Lições básicas de Fè
1ª Ana foi ao templo- Ela não se conformou com sua sorte e buscou no lugar certo a resposta para sua aflição
2ª Ana orou a Deus- Notem que Ana não revelou o seu pedido a ninguém; isto era algo entre ela e Deus. Até mesmo quando Eli a questionou ela apenas falou da sua aflição, mas guardou com ela seu voto e sua súplica.
3ª Ana pediu com o propósito certo- Ela não barganhou com Deus, apenas mostrou que seu coração reconheceria a atuação poderosa de Deus, e que a resposta de Deus a sua oração seria para glorificá-lo. Muitas vezes, queremos respostas para as nossas orações, mas para glória de nós mesmos, para o nosso conforto, para nosso prazer, para nossa paz. “Pedis e não recebeis porque pedis mal” Tg 4:3.
Conclusão: Ana era uma mulher próspera, bem casada, amada, mas infeliz.
Ela buscou no lugar certo, com o propósito certo, de maneira que agradou ao Senhor que a ouviu e atendeu e ela recebeu do Senhor além de Samuel, mais três filhos e duas filhas, ou seja, Deus sempre fará além das nossas expectativas, basta fazermos a escolha de obedecer a sua voz.

Por: Missionária Sara Pavesi Veiga

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Esquecendo de Deus - por Philip Yancey


Observando o mundo moderno, Jacques Ellul, sociólogo francês, detectou uma tendência chocante: à medida que o evangelho permeia a sociedade, a tendência é produzir valores que, paradoxalmente, contradizem o próprio evangelho. Esporadicamente, em viagens ao exterior, testo essa teoria. Pergunto aos estrangeiros o que pensam sobre os Estados Unidos, a maior sociedade de maioria cristã do mundo.
Pergunto: 'Quando falo em Estados Unidos, qual a primeira coisa que surge em sua mente?' Invariavelmente, recebo uma das seguintes respostas:
Riqueza. Com apenas 6% da população mundial, os Estados Unidos geram mais de um terço da produção econômica e dominam as finanças globais.
Poderio militar. Somos, como a mídia não se cansa de repetir, 'a única superpotência mundial'. De fato. Nossos gastos militares atuais superam a soma dos gastos dos 23 países que nos seguem na lista das maiores nações.
Decadência. No exterior, a maior parte das pessoas extrai a imagem dos Estados Unidos de filmes que parecem tratar apenas de sexo e crimes.
As nações européias, apesar das raízes cristãs, tendem a manifestar características semelhantes, que contrariam os ensinamentos e o exemplo de Jesus, cuja vida foi marcada por pobreza, sacrifício e pureza. é natural que seguidores de outras religiões, como islamismo, fiquem confusos diante do cristianismo, fé poderosa que, apesar disso, produz na sociedade como um todo resultados opostos a seus ideais. Qual será a causa desse fenômeno estranho?
Encontrei uma indicação na obra de Gordon Cosby, pastor que fundou a Church of the Savior (Igreja do Salvador) em Washington, D.C. Ele reparou que comunidades cristãs muito comprometidas começam com forte senso de devoção, que se expressa em uma vida de disciplina. Grupos organizados em torno da devoção e da disciplina tendem a produzir abundância, mas é exatamente esse sucesso que acaba com a disciplina e leva à decadência.
Cosby deu a esse processo o nome de 'ciclo monástico' – com bons motivos, pois movimentos liderados por idealistas como Francisco de Assis e Bento de Núrsia demonstraram o ciclo. No século 6, os primeiros beneditinos trabalharam muito para abrir espaço nas florestas e cultivar a terra. Investiram tudo que sobrava em drenagem, gado e sementes. Segundo o historiador Paul Johnson, seis séculos depois 'os mosteiros beneditinos haviam praticamente deixado de serem instituições espirituais. Passaram a ser centros acadêmicos medíocres reservados, em sua imensa maioria, para membros da elite'. Os abades usavam cerca de metade da receita para manter o estilo de vida luxuoso. Transformaram-se em 'uma elite de parasitas inativos'.
Dominicanos, jesuítas e franciscanos repetem o mesmo ciclo: ímpeto inicial de devoção de disciplina, período de abundância e depois decadência rumo à indulgência até surgir um reformador para reavivar os ideais do fundador. Os reformadores protestantes encontraram o mesmo desafio. John Wesley advertiu os metodistas que prosperavam: 'Não considero possível, dada a natureza das coisas, que qualquer reavivamento ou religião dure muito. A religião precisa, necessariamente, produzir trabalho e sobriedade, e os dois, combinados, só podem resultar em riqueza. Porém, à medida que a riqueza cresce, crescem também orgulho, ira e amor ao mundo em todos os seus aspectos.'
Como o Antigo Testamento mostra, nações inteiras podem cair nesse padrão. Os profetas hebreus lançavam os alertas mais veementes quando Israel prosperava. Sempre que a economia ia bem e a nação estava em paz, os israelitas davam cada vez menos atenção aos assuntos espirituais e passavam a confiar no poder militar e nas alianças para continuarem seguros. Segundo a expressão dos profetas, eles se esqueciam de Deus.
Talvez fosse melhor chamar esse fenômeno de 'ciclo humano' em vez de 'ciclo monástico', já que se aplica tanto a indivíduos quanto a movimentos religiosos e nações. Começando com a breve estadia de Adão e Eva no Paraíso, as pessoas sempre demonstraram incapacidade para lidar com a prosperidade. Buscamos a Deus nas necessidades, mas nos esquecemos dele quando tudo vai bem.
Americanos que participam de viagens missionárias curtas a países do Terceiro Mundo voltam, muitas vezes, com relatos maravilhosos sobre o fervor que viram entre os cristãos. Zelo na fé em meio à pobreza e opressão faz um contraste marcante com a complacência e egoísmo em nossa terra de fartura.
Diante dessa tendência em vários países, entendo melhor por que Jesus advertiu contra a riqueza e chamou de 'bem-aventurados' os pobres e os perseguidos. No meio do desespero profundo, os necessitados podem se voltar para Deus. Enquanto isso, preocupo-me com a sociedade em que vivo, que confia mais em sua riqueza e poder e preenche todos os espaços vazios com opções de diversão. Será que, neste tempo de abundância, conseguiremos encontrar uma forma de quebrar o 'ciclo monástico'? Nossa saúde no futuro depende da resposta que daremos a essa pergunta.



http://www.cristianismohoje.com.br/retrancas/Esquecendo%20de%20Deus/34553

domingo, 23 de outubro de 2011

AS CINCO FASES DO VASO! 2º CO 4: 7-10




(II Corintios 4:7) - Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.
(II Corintios 4:8) - Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
(II Corintios 4:9) - Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
(II Corintios 4:10) - Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos;

A maior característica do vaso de barro é sua flexibilidade, ele é moldável e sensível, pois quebra com facilidade.

Durante a minha vida percebi que temos que passar por varias etapas de nossa vida com DEUS.

Etapas que vão nos dando a têmpera do verdadeiro cristão. Como vasos que somos, passamos por fases que nos moldará e nos dará a resistência necessária para chegar à perfeição diante do Pai.

Precisamos ficar atentos a essas fases para podermos compreender a maneira que Deus nos molda para sermos vasos de bênçãos em Suas mãos.

Vamos falar sobre essas fases.

1. FASE DA ESCOLHA

Deus escolhe o barro!

Existem 200 tipos de barros conhecidos, mas somente 8 servem para fazer o vaso ou jarro!

Sabe o que isso significa? Se você foi escolhido por Deus, isso significa que você é um barro bom.

(João 15:16) - Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.

2. FASE DO CURTIMENTO:

É uma das fases mais importantes, porque o vaso tem que ficar curtindo.

É aquela época em que parece que Deus fala com todo mundo, menos com você. Você vê pessoas sendo “visitadas” pelo Espírito Santo, sendo cheias da unção o tempo todo, mas com você não acontece nada.

Quanto mais tempo curtindo, maior liga terá. Um vaso grande passa por um longo curtimento.

Esta fase depende do tamanho do vaso que Deus quer fazer de você!

Provavelmente não há nada de errado em você, nem na sua espiritualidade, você está no curtimento.

3. FASE DO PISAMENTO:

É quando o barro é retirado do curtimento, talvez depois de muito tempo, e colocado em um local para ser pisado, para que todo ar seja retirado.

Deus permite que você seja pisado, humilhado, para poder tirar de você todo orgulho, toda a vaidade, tudo aquilo que está contrário à Natureza Divina.

Deus quer tirar de você a sua confiança no seu próprio eu.

Parece que todos falam mal de você, ninguém te entende, julgam suas atitudes, etc.

Se você está sendo pisado, não desanime! Você já está na terceira fase.

4. FASE DA MISTURA:

Agora o vaso precisa ser misturado com a palha fina, pedra triturada e resto de cerâmica.

Um vaso sem esses implementos é um vaso muito fraco e quebra fácil.

Deus não quer vaso fraco. Quer vaso forte.

Sem o Espírito Santo, humildade, disposição, fé e confiança, o vaso fica fraco.

• Ele quer vaso para uso diário, não vaso de porcelana que é usado só de vez em quando.

São as provas que passamos e as dificuldades que nos fortalecem. Isso misturado com a presença do Espírito Santo nos dá a resistência necessária.

A cada luta, a cada prova, nós ficamos mais fortes, mais resistentes.

5. FASE DO MOLDE:

Finalmente chegou a hora de o barro virar vaso.

Agora depois de todo este processo, o oleiro leva o barro para ser moldado e virar vaso.

Depois de Deus ter nos escolhido, nos ter deixado criando liga, ter tirado o nosso orgulho, depois de nos ter fortalecido, Ele finalmente nos começa a moldar.

Então quando estivermos definitivamente prontos, Ele nos enche com Seu Espírito e nos usa de acordo com a Sua vontade.

E FINALMENTE DENTRO DO VASO É COLOCADO O TESOURO (ESPÍRITO SANTO) Vs 7

Mas aí surge uma situação nova. COMO A GLÓRIA DO SENHOR VAI APARECER?

Quando você já estiver pronto, cheio do Espírito Santo, como a Glória de Deus vai se manifestar na sua vida?

Como fazer “para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós?” Vs 7

Vamos analisar os versículos de 8 a 10 do texto lido. Assim poderemos entender como se manifesta a Glória de Deus nas nossas vidas, nas situações que acontecem conosco no dia a dia.

• Vamos fazer uma análise dos significados de cada palavra do texto.

(II Corintios 4:8) - Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.

Atribulados = Com problemas, Dificuldades, Provas,
Angustiados = Consumido pela tristeza, Dor na alma, Vontade de morrer. ISSO NÃO!
Perplexos = Sem entender o porquê ou a causa dos acontecimentos.
Desanimados = Sem esperança, Sem perspectiva de vitória, Sem vontade de prosseguir. ISSO NÃO!

O versículo diz que em tudo seremos atribulados. Em tudo seremos provados, teremos dificuldades,

Mas não seremos angustiados, não seremos consumidos pela tristeza.

Ficaremos sim, perplexos, sem entender o porquê de muita coisa que acontece na nossa vida, mas jamais seremos desanimados. Porque a esperança que é há em nós é mais forte que tudo isso.
E essa esperança nos dá a força necessária para continuar na nossa jornada.

(II Corintios 4:9) - Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;

Perseguidos = Sofrer acusações, Calúnias, Desejar a sua queda, Querer o seu mal.
Desamparados = Estar sozinho, Sem ajuda, Sem socorro, Sem amigos. ISSO NÂO!
Abatidos = Caídos no chão, Vencidos, sentindo derrotados...
Destruídos = Exterminados, Tirados de circulação, Aniquilado, Eliminado. ISSO NÃO!

Quantas vezes somos perseguidos, acusados, caluniados, pessoas fazem de tudo para nos derrubar.

Mas temos a certeza de que não estamos desamparados. Jesus é o amigo fiel. Quando estamos abatidos, caídos no chão, com aquela absoluta sensação de derrota, clamamos e Ele vem em nosso socorro. Jamais seremos destruídos, porque Jesus peleja por nós.
(II Corintios 4:10) - Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos;

E com essa certeza, a gente morre para o pecado, para os prazeres carnais.

Conclusão:
Devemos ficar atentos a Palavra, olhando em direção ao céu que é o nosso destino.

Porque tenho a certeza de que tudo que passamos aqui não é absolutamente nada se comparado com a Glória que receberemos quando nos encontrarmos com Cristo.

(II Corintios 4:17) - Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;

Por mais que você acha que está difícil a vida aqui, por mais que seja assustadora a situação do mundo, temos a promessa de que é uma leve e momentânea tribulação.

(II Corintios 4:18) - Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.

E se as provações forem intensas ao ponto de nos levarem a morte física, veja o que o Senhor nos diz:

(II Corintios 5:1) - Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus.
(II Corintios 5:2) - E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu;

Se tudo aqui se desmoronar, temos um lugar garantido no céu, é preciso apenas ter fé. Se alguém chegar ao ponto de perder a vida por causa das provações, receberá uma coroa de Glória entregue pelas mãos do próprio Deus.

- Seja um vaso de barro, mas cheio do verdadeiro tesouro. Cheio do poder de Deus.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Senhor ensina-me a sorrir!

A habilidade para sorrir é um verdadeiro dom de Deus. Eu acredito que essa é a expressão de um coração que está cheio de alegria. Infelizmente, para uma pessoa comum, gargalhadas só acontecem dependendo das circunstâncias. Mas nós como crentes, temos um privilégio maravilhoso – podemos sorrir mesmo quando as coisas não estão da forma que gostaríamos.

Uma das razões para podermos sorrir e desfrutar nossa vida apesar das atuais circunstâncias, é porque Jesus é a nossa alegria. Ele é a vinha e nós somos os galhos. À medida que nós aprendemos a permanecer nele, vamos render ou produzir o fruto do caráter de Cristo, e a alegria é um fruto. Longe dele, não podemos fazer nada, mas na presença dele nossa vida irá transbordar de alegria, e eu creio que quando a alegria for transbordante, existirá uma ligação para o sorriso.

O SORRISO SURGE DE UM CORAÇÃO ALEGRE.

A Bíblia diz que quando nós aceitamos Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador, a totalidade de quem Deus é começa a existir dentro de nós. Em outras palavras, a divina semente que vai produzir todos os frutos do Espírito de Deus, incluindo alegria, está em nós. Não é uma coisa que estamos tentando adquirir, é algo que já existe. O que precisamos aprender é como desprender esta alegria, pois algumas vezes o “bem-estar” de nossa alma se trava, e isso impede que a alegria de Deus seja liberada.

No Velho Testamento, uma das estratégias de guerra para bloquear o “bem-estar” do inimigo era mostrando ossos e muita sujeira. Quando conseguiam atingir esse “bem-estar”, ninguém mais conseguia encorajá-los. O mesmo acontece conosco. Nosso inimigo tenta atingir nosso bem-estar atirando “pedras” de ressentimento, amargura, falta de perdão, temores, dúvidas, depressão, você pode até listar. Se aceitarmos essa “sujeira”, que vem em forma de pensamentos, vamos impedir grandemente o fluir de “Águas Vivas” em nosso espírito.

Mas Deus não deseja que vivamos assim. Ele deseja liberar nosso bem-estar. Ele deseja que o rio do Espírito Santo flua livremente em nós e através de nós para tocar outros. Interessante que quando os filisteus desestabilizaram Abraão com sujeira, Deus usou Isaque para restaurá-lo. O nome de Isaque significa “alegria”. E foi a alegria que restaurou o bem-estar de Abraão, eu acredito que o desejo de Deus é usar a alegria e o sorriso para restaurar o seu bem-estar também.

Houve um tempo em minha vida que eu raramente sorria, ou deixava um sorriso solitário escapulir. Eu me tornei uma pessoa tão séria e intensa que deixava passar muitas oportunidades de sorrir. Felizmente, Deus mudou isso em minha vida. Agora, quando surge uma oportunidade de sorrir eu simplesmente agarro esta oportunidade. Eu vou direto para o sorriso. Eu aproveito o máximo que posso disso, pois descobri o tremendo alívio do estresse e da tensão uma boa gargalhada pode trazer. Quando estou cansada ou exausta para lidar com as coisas da vida, eu me sinto como um armário sujo, envelhecido e com necessidade de renovo. Mas quando Deus me dá uma oportunidade de sorrir, parece que vem uma “brisa sobre mim”, me levantando da opressão e me refrescando completamente.


Revista Enjoying Everyday Life
Ministérios Joyce Meyer

domingo, 2 de outubro de 2011

Alerta Povo de Deus!


“...haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos” (2 Timóteo 4.3).

Parece que cada geração tem sua própria apostasia específica e, em alguns casos, até mesmo depois de um avivamento espiritual. A igreja do século 20 começou numa batalha pelos fundamentos da fé cristã. Durante aquele período, os evangélicos (i.e., cristãos da atualidade que crêem na Bíblia e que se constituem de fundamentalistas, separatistas e outros apaixonados amantes da Bíblia) experimentaram um crescimento sem precedentes. Mas então, muitos dos principais seminários começaram a se comprometer, fazendo concessões à filosofia pós-moderna do humanismo secular de nível superior. De 1920 a 1935, muitos líderes fundaram escolas cristãs, institutos bíblicos e seminários que geraram fiéis expositores da Bíblia e igrejas evangelizadoras que ganhavam almas para Cristo em todo o mundo. Infelizmente, vários jovens educadores ingressaram nas universidades seculares a fim de obter seu grau de PhD. Depois de se graduarem, tornaram-se professores de seminário no encargo de ensinar os candidatos ao ministério pastoral a pregarem as Escrituras, sendo que eles mesmos nunca tinham exercido o pastorado, nem haviam se dedicado à pregação. Uma das máximas essenciais do processo educacional é a de que “não se pode partilhar aquilo que não se possui”. O que se verifica com freqüência, nos dias atuais, é que pastores jovens se formam nos seminários, todavia conhecem muito pouco sobre a pregação expositiva, sobre as doutrinas fundamentais, sobre a evangelização e nem mesmo possuem as ferramentas necessárias para atuarem como pastores. Hoje em dia, é comum ver pastores, recém-formados num seminário, assumirem o ministério pastoral de uma igreja, sem nunca terem sido alunos de um professor de seminário que realmente tenha exercido o pastorado de uma igreja.

Além disso, a lavagem cerebral de nossos filhos feita dentro das escolas públicas pelos humanistas seculares, desde a pré-escola até o ensino superior (especialmente nos cursos de pós-graduação) tem produzido uma geração pós-moderna que é avessa aos absolutos morais, ao Evangelho que é o único caminho de salvação e à autoridade da Palavra de Deus. Muitos jovens que estudaram em faculdades cristãs já foram influenciados por essa moderna filosofia secular [N. do T.: Nos Estados Unidos há instituições de ensino fundamental, médio e superior que são mantidas por denominações e entidades evangélicas, cuja proposta de ensino e orientação educacional baseia-se em princípios bíblicos cristãos]. Até mesmo em algumas escolas cristãs de ensino fundamental e médio, é possível encontrar professores com formação acadêmica de orientação humanista, que propõem o ensino de uma filosofia secular dentro de um ambiente cristão. É espantoso verificar o grau de desconhecimento da Bíblia que a maioria dos calouros demonstra ao entrar numa faculdade cristã. O único antídoto para aqueles que sofreram essa lavagem cerebral humanista por muitos anos é uma genuína conversão a Cristo, acrescida de um tempo investido no estudo minucioso da Palavra de Deus.
A lavagem cerebral de nossos filhos feita dentro das escolas públicas pelos humanistas seculares, desde a pré-escola até o ensino superior (especialmente nos cursos de pós-graduação) tem produzido uma geração pós-moderna que é avessa aos absolutos morais, ao Evangelho que é o único caminho de salvação e à autoridade da Palavra de Deus.

A secularização da educação cristã fez com que muitos pastores jovens e sinceros se tornassem vulneráveis aos ensinos da igreja pós-moderna, ou como [seus membros] preferem se designar, “Igreja Emergente”. Esse movimento bebe da essência do antinomianismo, uma filosofia na qual os adeptos questionam mais a Bíblia e os fundamentos da fé do que o ensino e a influência anticristãs de sua formação educacional secular. Eles contam com o apoio de Hollywood, da mídia esquerdista e da música “heavy beat” que transmite mensagens antibíblicas num apelo às emoções, enquanto a mente é deixada de lado. Tal música pode, muitas vezes, apelar aos impulsos da carne e já invadiu as igrejas, onde muitos líderes eclesiásticos alegam que ela lhes presta um auxílio no processo de “crescimento da igreja”, tentando provar, com isso, que estão no “caminho certo”.

Entre os falsos ensinos que brotam da Igreja Emergente encontra-se uma forma não tão sutil de ataque à autoridade da Bíblia – um claro sinal de apostasia. Eles não mais afirmam: “Assim diz o Senhor” (apesar do uso dessa expressão por mais de duas mil vezes na Bíblia), por temerem que isso ofenda aquelas pessoas que apregoam a igualdade de todas as opiniões quanto ao seu valor. A Palavra de Deus não é mais interpretada por aquilo que realmente diz; em vez disso, é interpretada por aquilo que diz para você, desconsiderando, assim, o fato de que a formação educacional e a experiência de vida de uma pessoa podem influenciar a maneira pela qual ela interpreta as Escrituras, a ponto de levá-la irrefletidamente a um significado nunca planejado por Deus para aquele texto.

Alguns dão a entender que Jesus foi um “bom homem, até mesmo um bom exemplo, mas Deus?”. Disso eles não têm certeza. Outros relutam em chegar a tal ponto de questionamento, porque se Jesus não é Deus que “se fez carne”, então não temos um Salvador. Entretanto, há outros da Igreja Emergente que põem em dúvida o milagre da concepção virginal de Cristo, Sua morte substitutiva e expiatória, Sua ressurreição corporal e, obviamente, questionam mais de mil profecias bíblicas, tanto as que já se cumpriram, quanto as que ainda estão por se cumprir, as quais descrevem o maravilhoso plano de Deus para o nosso futuro eterno. Uma indicação da situação em que eles realmente se encontram é evidenciada pelas declarações de um dos seus principais líderes (que é chamado de evangélico), “apesar dele agrupar a série de livros Deixados Para Trás na mesma categoria de O Código DaVinci”.[1] Uma afirmação dessas, vinda de um dos líderes da Igreja Emergente, revela o grau de confusão ou de dolo a que eles de fato chegaram. Ou ele está confuso (iludido) quanto às mentiras gnósticas ocultistas que dominam o enredo de O Códico Da Vinci, ou rejeita, intencionalmente, a interpretação literal da Bíblia que é o fundamento da série Deixados Para Trás, baseada no livro de Apocalipse. Não temos nenhuma dúvida ao afirmar que os líderes da “Igreja Emergente” não crêem no arrebatamento pré-tribulacionista, porque não aceitam a divina inspiração e autoridade da Bíblia.

Os mestres pós-modernos que se denominam “evangélicos”, embora neguem a “fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Judas 3), são bem rápidos em falar o que eles e outros filósofos heréticos pensam, porém, raramente dizem o que Deus deixou registrado por escrito em Sua biblioteca de sessenta e seis livros, a Bíblia. Eu, particularmente, creio que eles, na verdade, são hereges, apóstatas e lobos “disfarçados em ovelhas”. Devido ao fato do cristianismo liberal ter caído no vácuo do descrédito e das igrejas liberais terem ficado vazias, eles agora fazem uma tentativa de re-empacotar sua teologia sob a forma de pós-modernismo. Na realidade, a maior parte desses conceitos não passa daquilo que costumava ser chamado de modernismo ou liberalismo, ainda que expressos com uma terminologia pós-moderna.
Os líderes da “Igreja Emergente” não crêem no arrebatamento pré-tribulacionista, porque não aceitam a divina inspiração e autoridade da Bíblia.

É difícil obter deles informações quanto ao que realmente crêem, mas eles sabem, muito bem, que não crêem nos fundamentos da fé bíblica. Já é hora de chamarmos a atenção das igrejas para o fato de que tais pessoas são hereges e falsos mestres que “não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça” (2 Tessalonicenses 2.12), tal como Judas escreveu nos versículos 17 e 18 de sua epístola: “Vós, porém, amados, lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo, os quais vos diziam: No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões”.

A mensagem do Espírito Santo dirigida à igreja de Laodicéia se enquadra perfeitamente à realidade deles: “Ao anjo da igreja de Laodicéia escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus. Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Aconselho-te que de mim compres outro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas. Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo. Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Apocalipse 3.14-22).

Minha expectativa de que a verdadeira igreja evangélica assumisse sua posição “em alto e bom som” contra essa nova forma pós-moderna de apostasia, concretizou-se, recentemente, num simpósio de nosso Pré-Trib Study Group [Grupo de Pesquisas Pré-Tribulacionistas], ocorrido no final de 2006. Foram proferidas várias palestras excelentes que expuseram os erros desse novo movimento. Quase que simultaneamente recebi um exemplar do periódico The Master’s Seminary Journal [Jornal do Seminário Master’s] que também desmascarava esse movimento através de artigos escritos pelo Dr. John MacArthur e pelo Dr. Richard Mayhue, dentre outros articulistas. Em seguida, chegaram informações de que o Dr. John MacArthur está escrevendo um livro sobre o assunto. Certamente será uma obra completa, de modo que nos ajudará a confrontar essa heresia moderna pelas Escrituras, tal como somos expressamente orientados a fazer nestes últimos dias (i.e., “[provar] os espíritos se procedem de Deus”, 1 João 4.1). Pastores inexperientes e mal alicerçados na Palavra de Deus estão sendo influenciados por essa forma atual de apostasia. Se tais pastores, porventura, comprarem essas idéias nitidamente heréticas, levarão suas igrejas ao desvio da verdade, através de falsos ensinamentos. Se líderes cristãos proeminentes e bem conhecidos não se opuserem abertamente a essa distorção apóstata, é muito provável que se cumpram, negativamente, as palavras desta profecia: “Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?” (Lucas 18.8).

Ao procurar uma igreja para sua família, certifique-se de avaliá-la pela importância que dá à Palavra de Deus. Você se lembra daqueles judeus “de Beréia”? Eles pesquisavam diariamente nas Escrituras para saber se os ensinamentos de Paulo e Silas eram legítimos e coerentes: “Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim” (Atos 17.11). (Pre-Trib Perspectives - http://www.chamada.com.br)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Venha e Beba!! C. H. Spurgeon

“No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba” (João 7:37). A paciência tem o seu perfeito trabalho no Senhor Jesus, e até o último dia da festa Ele proclamou aos judeus, assim como neste último dia do ano Ele nos proclama e espera ser gracioso para conosco. É verdadeiramente admirável a longanimidade do Salvador em suportar alguns de nós ano após ano, apesar de nossas provocações, rebeliões e resistência ao Seu Espírito Sano,. Maravilha das maravilhas é estarmos na terra da misericórdia! A piedade expressa-se mais claramente, pois Jesus exclamou, o que implica não somente a altura da sua voz, mas a ternura de seus tons. Ele suplicou para que fôssemos reconciliados. “Oramos por vocês”, disse o apóstolo, “como se o próprio Deus suplicasse a vocês por nosso intermédio”. Que termos fervorosos, emocionantes, são estes! Quão profundo deve ser o amor que faz com que o Senhor chore pelos pecadores, e como uma mãe embale seus filhos em seu regaço! Certamente a cada apelo do Senhor nosso coração desejoso atenderá. A provisão é feita mais abundantemente; tudo é providenciado para que o homem possa mitigar a sede da sua alma. Para sua consciência, a expiação traz paz; para sua compreensão, o exemplo traz a mais rica instrução; para seu coração, a pessoa de Jesus é o mais nobre objeto de afeição; para todo homem, a verdade como é encontrada em Jesus provê a nutrição mais pura. A sede é terrível, mas Jesus pode removê-la. Embora a alma esteja totalmente faminta, Jesus pode restaurá-la. A proclamação é feita mais livremente para que cada sedento seja bem-vindo. Nenhuma outra distinção é feita senão a da sede. Quer seja a sede da avareza, da ambição, do prazer, do conhecimento ou de descanso, aquele que sofre disso é convidado. A sede pode ser má em si mesma, e não ser um sinal de graça, mas antes um sinal de pecado imoderado ansiando para ser gratificado com goles mais profundos de lascívia; mas não é a bondade na criatura que leva ao sedento o convite; o Senhor Jesus envia-o, gratuitamente, sem acepção de pessoas. A personalidade é declarada mais plenamente. O pecador deve vir a Jesus, não a trabalhos, ordenanças ou doutrinas, mas para um Redentor pessoal, que carrega nossos pecados em seu próprio corpo sobre a cruz. O Salvador sangrando, morrendo e ressurgindo é a única estrela da esperança para um pecador. Oh! como anelo por graça, a vir agora e beber, antes que o Sol se ponha no último dia deste ano! Beber representa uma recepção para a qual nenhuma aptidão é requerida. Um louco, um ladrão, uma prostituta podem beber; e tal pecaminosidade de caráter não é empecilho para o convite ao crente em Jesus. Não precisamos de taça de ouro, nem de cálice adornado, no qual transportar a água para o sedento; a boca da pobreza é convidada a inclinar-se e tomar goles da corrente que flui. Lábios cheios de bolhas, leprosos, sujos podem tocar a corrente do amor divino; eles não podem poluí-la, mas eles serão purificados. Jesus é a fonte da esperança. Caro leitor, ouça a voz amorosa do amado Redentor quando proclama a cada um de nós: “SE ALGUÉM TEM SEDE, VENHA A MIM E BEBA”.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O grande mal da Ansiedade!!


Mateus – 6 – 25 : 25 A palavra ansiedade, na língua grega, significa estrangulamento. A ansiedade nos tira o oxigênio, corta o nosso fôlego e nos asfixia. Ela rouba nossas forças, embaça nossos olhos e tira de nós a perspectiva do futuro. A ansiedade é um mal que atinge a todos, pobres e ricos, doutores e analfabetos, homens e mulheres, adultos e crianças. A pressão da vida moderna, a falta de comunicação no lar, o isolamento das pessoas e a ausência da comunhão com Deus abrem a porta para a ansiedade.

Jesus nos alerta a não vivermos ansiosos com respeito ao dia de amanhã, quanto ao que havemos de comer, beber ou vestir (Mt 6.25). Não administramos o futuro, por isso não podemos sofrer por alguma coisa que ainda está para acontecer. A ansiedade é inútil, pois além de não nos ajudar a resolver o problema amanhã, ela nos enfraquece hoje. A ansiedade é incoerente, pois muitas vezes sofremos hoje por algo que jamais vai acontecer. E se tivermos de enfrentar um problema, a ansiedade nos leva a sofrer duas vezes, pois sofremos antes e quando o problema chega, vamos ter que encará-lo novamente. A ansiedade é um ato de incredulidade. Ficamos ansiosos porque duvidamos que Deus é poderoso e suficiente para cuidar da nossa vida. Onde a ansiedade se instala, a fé não tem mais espaço.

Jesus nos ensina que a criação de Deus é um antídoto contra a ansiedade. Os pássaros não semeiam, não colhem nem ajuntam em celeiros, mas Deus os alimenta. Os lírios do campo se vestem garbosamente e eles não trabalham nem fiam, no entanto nem Salomão em toda a sua glória se vestiu como eles (Mt 6.28,29). O apóstolo Paulo diz que não devemos ficar ansiosos por coisa alguma, antes devemos apresentar a Deus em oração nossas necessidades (Fp 4.6). O apóstolo Pedro diz que devemos lançar sobre o Senhor toda a nossa ansiedade porque ele tem cuidado de nós (1 Pe 5.7).

Davi nos ensina a receita para a cura da ansiedade. Ele diz que devemos nos agradar de Deus, sabendo que ele é poderoso para satisfazer os desejos do nosso coração (Sl 37.4). Temos que ter a coragem de entregar nosso caminho ao Senhor, confiar e descansar nele, sabendo que ele tudo fará por nós (Sl 37.5,7). O mesmo Deus que está na sala de comando do universo também dirige a nossa vida. Nossas crises não o apanham de surpresa. Ele conhece nossas necessidades antes mesmo que as apresentemos a ele. Nós valemos mais que as aves do céu e os lírios do campo. Ele jamais vai desistir de completar sua obra em nós. Se ele nos permite passar por situações difíceis isso não significa ausência de amor nem falta de cuidado, mas ação pedagógica para esculpir em nós o caráter de Cristo. Deus está trabalhando em nós e nos transformando de glória em glória para refletirmos a imagem do seu Filho. Todas as coisas que se nos vêm são trabalhadas pela providência divina para o nosso bem último e maior (Rm 8.28).

Não deixe seu coração ficar prisioneiro da ansiedade. A Bíblia diz que “a ansiedade no coração do homem o abate” (Pv 12.25), mas “o ânimo sereno é a vida do corpo” (Pv 14.30). Diz a Escritura: “O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos” (Pv 17.22). Descanse em Deus. Tire os seus olhos das circunstâncias e ponha-os naquele que está acima e no controle das circunstâncias. Não entre na caverna da depressão, mas diga à sua própria alma: “Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu” (Sl 42.11).
Pastor: Izaias Theodoro
Comunidade Evangélica Filadélfia SBS

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Tudo é possível ao que crê!

E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer tudo é possível ao que crê. Marcos 9:23

Hoje vamos falar sobre a Mulher de Samaria que se encontra em João 4 de 1 a 30. Há muitas coisas lindas dentro deste rico texto.

Havia uma mulher samaritana que anos sofria e sempre procurando encontrar algo para sua vida e nada encontrava. Já tinha tido várias decepções amorosas, pois tivera 5 relacionamentos e ainda se encontrava com alguém que não lhe supria o que ela desejava. Jesus passava pela cidade de Samaria, chamada Sicar e já cansado sentou-se perto da fonte de Jacó para descansar.
Os discípulos foram comprar comida, porém, Jesus preferiu ficar descansando, assentado junto a Fonte de Jacó. No momento em que ele se assentou, a mulher samaritana chegou para tirar água e eles começaram a conversar. Jesus é conhecedor de todas as coisas (Rm. 11.33-36). Eu creio de todo o meu coração que ele preparou aquele encontro com a mulher samaritana. Chega a ser engraçado o fato de sabermos que precisamos do Senhor, mas ele é o mais interessado em se encontrar conosco! É maravilhoso sentir a imensidão do amor de Jesus por nós. Glória a Jesus pelo seu amor (1 João 4.16)!


Jesus vendo a mulher de Samaria pede água para beber, pois estava cansado. A mulher assustada e ao mesmo tempo admirada pelo pedido de Jesus disse: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicavam com os samaritanos) Mas Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria “água viva”. Jesus nunca fez acepção de pessoas e Ele diante da necessidade que percebera da mulher estava falando de outra água.

Ela fala a Jesus nesse momento: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde pois tens a água viva? Com certeza ela sempre confiava em promessas de pessoas, se iludia e depois se magoava, por isso questionou por Jesus não ter nada em mão. Jesus então responde: Qualquer que beber desta água da fonte tornará a ter sede; Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte d´água que salte para a vida eterna.

O que Jesus estava oferecendo a mulher era o que ela tanto procurava e não tinha encontrado. Quando o coração do homem é contemplado por Cristo, duas coisas podem se encontrar nele: DESEJOS (vontades, sonhos, projetos, promessas que sabemos que Deus tem para nós...) e NECESSIDADES (físicas, sociais, psicológicas, emocionais e espirituais). Sempre que Jesus olha para dentro de nós, ele encontra algum desejo e/ou alguma necessidade. Ou seja, quando ficamos cara a cara com Jesus, as nossas sedes são manifestadas. Na verdade, são elas que nos atraem a ele. Aquilo que eu e você desejamos e aquilo que nos parece faltar são semelhantes à força que faz com que o imã (Jesus) e o metal (nós) se unam com rapidez e intensidade.A mulher samaritana tinha sede de água e, como fica bem claro no decorrer do texto, de “algo mais”. Todos nós temos sede de alguma coisa. Ela estava sempre insatisfeita, sofria e procurava nos relacionamentos, más nunca iria encontrar, porque nenhuma pessoa consegue nos dar a água viva.

Falando um pouco de desejos, no salmo 38, verso 9, o salmista diz: “Na tua presença, Senhor, estão todos os meus desejos e a minha ansiedade não é oculta a ti.” Quando li este salmo pela primeira vez, senti meu coração 20 toneladas mais leve. Às vezes parece que ninguém nos entende, mas a Palavra diz que, na presença de Deus, os nossos desejos e ansiedades por vivê-los são conhecidos. Deus nos entende, e mais, tem o prazer em nos abençoar. O salmo 37.4 diz: “Agrada-te do Senhor e ele satisfará os desejos do teu coração.” que maravilha de Pai nós temos!

Agora, quanto às nossas necessidades, ela é igualmente conhecida e compreendida pelo Senhor Jesus. Na verdade, TUDO que enche o nosso coração ele conhece (Sl. 139.1-2). Aquilo que nos parece faltar, não é ignorado por nosso Deus. Pelo contrário, sua Palavra nos traz uma promessa: “E o meu Deus, segundo a sua riqueza, em glória, há de suprir, em Cristo, cada uma de vossas necessidades.” (Fp. 4.19). Todas as nossas fontes estão nele, (Sl. 87.7). Aba Pai (Rm. 8.15) é amor, como já compartilhamos na lição que estudamos sobre o nosso Pai Amado. TUDO, absolutamente tudo, ele pode fazer por nós, por intermédio da nossa fé, no nome de Jesus Cristo (João 16.13-24; 1 João 5.14-15). Basta clamar (Fp. 4.6).



Quando Jesus ofereceu a ela algo novo e que iria saciar não somente sua sede física e sim sua sede da alma ela logo creu e não perdeu o tempo da visitação de Jesus: Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la. É maravilhoso poder contemplar o que a presença de Jesus fez na vida dessa mulher. Jesus sempre nos vê com olhos de amor, não chega atirando pedras e nem jogando em nossa cara nossos pecados. Ele chega com amor, com doçura e nos oferece uma nova oportunidade de vida. Ele conhece nosso coração, nos entende como ninguém; por isso atentou para a necessidade da mulher samaritana.


Somente o amor de Deus é capaz de saciar a sede de nossa alma e nos dar a água da vida.
Voltando ao texto de Marcos 9:23 “Se tu podes crer tudo é possível ao que crê”. Foi exatamente isso que essa mulher fez quando Jesus estava com ela, ela creu em seu coração. Não deixou passar a oportunidade e se segurou no que Jesus a prometera e teve sua vida transformada e pode entender que mesmo que tivesse bem com alguém, que tivesse bens materiais não era o suficiente para saciar a sede de sua alma. Essa é a diferença que Jesus trás e faz em nossas vidas quando confiamos e entregamos a ele nossa vida. “Entrega teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará”. (Sl. 37.5)!

Ele nos trás esperança, alegria plena, paz mesmo diante das lutas e dificuldades, nos dar o amor que precisamos (sabemos que já temos a prova desse amor em João 3:16 nos diz claramente isso). Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16

QUE DEUS NOS ABENÇOE E QUE A CADA DIA POSSAMOS DESCANSAR EM SEUS BRAÇOS DE AMOR E BEBER DESSA ÁGUA QUE TRÁS VIDA E SENTIDO AS NOSSAS VIDAS.

Equipe Teia de Oração

domingo, 11 de setembro de 2011

Se John Wesley é o pai do Metodismo, Susannah é a mãe.





“Meus filhos, tão logo eu tiver sido posta em liberdade, cantem um salmo de louvor a Deus”. O pedido foi feito por Susannah Wesley, momentos antes de ela morrer, no dia 23 de julho de 1742. Dizem que, se John Wesley foi o pai do Metodismo, Susannah foi a mãe. Ela é apontada como a maior influência religiosa do filho, condutor de uma grande obra de avivamento na Inglaterra do século 18.

Filha de uma família de puritanos ingleses, ela aceitou ir para a Igreja Anglicana, onde seu marido Samuel Wesley exercia o ministério de pastor, na pequena paróquia de Epworth, na Inglaterra. Ele era conhecido por não entender o limite – ou a diferença – entre disciplina e controle excessivo. Sua rigidez em relação às ovelhas levou alguns de seu rebanho a odiá-lo. O ápice da perseguição culminou em dois incêndios a sua casa. No segundo, a residência dos Wesley foi totalmente destruída.

A tudo isso Susannah, que foi mãe de 19 filhos, suportou para dar uma boa formação a sua prole. Seu jeito e modo de agir com eles, desde a idade mais tenra, estão registrados principalmente no diário pessoal de John Wesley. Mas é possível conhecer-lhe a história também por biografias que foram feitas por escritores ingleses. Uma das mais conhecidas é The Mother of the Wesleys, de John Kirk, lançado em 1864.

Ela entendia o compromisso da maternidade como a responsabilidade de educar e formar homens e mulheres de Deus. Era a responsável pela alfabetização e evangelização dos próprios filhos. Em sua casa, crianças menores de cinco eram proibidas de aprender a ler e escrever. O objetivo era evitar a canseira de um intelecto que ainda estava se desenvolvendo.

Mas, no dia seguinte ao quinto aniversário, a criança tinha sua aula inaugural. Durante seis horas, recebia ensinamentos suficientes para aprender todo o alfabeto. Na segunda aula, já começava a aprender a decifrar as palavras, utilizando como base o primeiro livro da Bíblia, Gênesis. Seu método, ela garantia, levava seus filhos a aprender a ler e escrever em três meses.

Conta o escritor Mateo Lelièvre, autor da biografia John Wesley – sua vida e obra (Editora Vida), que, certa vez, Samuel disse-lhe: “Acho admirável sua paciência, porque você repetiu a mesma coisa nos ouvidos dessa criança nada menos do que vinte vezes”. Ela respondeu: “Teria perdido o meu tempo, se a tivesse repetido somente dezenove, pois foi só na vigésima vez que cumpri o meu objetivo”.

Mas não era só. Susannah preocupava-se em demasia com a felicidade e realização de seus filhos. Cada um deles tinha uma hora marcada para uma conversa em particular com a matriarca da família, onde ela lhes ouvia os problemas e alegrias da semana. O próprio John Wesley já adulto, em uma das cartas que escreveu a Susannah, pediu que, quando estivesse em casa, fosse recebido em uma destas “audiências”.
Ela também ensinou às crianças a importância de compartilhar o amor de Deus através da evangelização. Durante uma viagem de seu esposo, ela reunia filhos e criados na cozinha de sua casa, nas tardes de domingo para cultos voltados a este assunto. A programação cresceu tanto que os vizinhos pediram para participar, chegando ao número de 200 participantes por reunião.

Um dos assessores de seu marido, preocupado que os cultos domésticos tivessem uma influência negativa no que diz respeito à transmissão das doutrinas anglicanas escreveu uma carta a Samuel pedindo que impedisse Susannah de continuar os encontros. Mas, tendo o relato de sua esposa dos grandes testemunhos gerados naquela iniciativa, ele afirmou que os cultos continuariam. O que viu neles ajudou John Wesley, quando, impedido de pregar nas igrejas, se viu obrigado a transformar muitas casas em locais de adoração.

Um fato, no entanto, fez com que Susannah investisse mais ainda na vida espiritual de sua prole, especialmente o pequeno John. No dia 9 de fevereiro de 1709, um incêndio destruiu totalmente a casa dos Wesleys. Com medo ter esquecido alguma criança em meio às chamas, Susannah tentou entrar na casa por três vezes, mas foi impedida pelo fogo que se alastrava. Do lado de fora, ao contar os filhos, deu fato de John. A pedido de Samuel, todos se ajoelharam para encomendar a Deus a alma do menino, mas ele surgiu na janela do quarto e acabou sendo resgatado por dois vizinhos.

Desde aquele momento, sua mãe piedosa, segundo ela mesma contava, tomou a resolução “de velar com esmero muito especial pela alma de uma criança a quem Deus protegera com tanta misericórdia”. Esforçava-se para que aquele filho seu tivesse bastante consciência de pertencer, corpo, alma e espírito, ao Deus cuja mão paterna o protegera de modo tão evidente.

Foi ela a única responsável por sua educação até os dez anos de idade, quando ele ingressou na Charterhouse, uma renomada escola que se destacava pelos excelentes resultados acadêmicos. Já no Christ Church College, uma das unidades de Oxford onde formou-se em Mestre em Artes, escreveu a sua mãe, mostrando dúvida quanto ao desejo de seguir a carreira pastoral.

Ela lhe respondeu em uma carta que foi, de acordo com relatos pessoais em seu diário, responsável pela busca obstinada de Wesley por uma experiência com Deus. Dizia em um dos trechos: “Peço-lhe encarecidamente que faça um exame rigoroso de sua consciência a fim de descobrir se possui a fé e o arrependimento que são, conforme você bem sabe, as condições indispensáveis para entrarmos em uma aliança com Deus. Se você se encontrar nesse estado de religião, a satisfação de saber disso recompensará amplamente os seus esforços; caso contrário, você terá motivo de derramar lágrimas muito mais amargas que aquelas que a presença de uma tragédia poderia arrancar de você”.

Alguns anos mais tarde, quando o Movimento Metodista estava se espalhando por todo o país, John Wesley se deparou com um sério problema de liderança. Sem pastores anglicanos que aceitassem o desafio de discipular e acompanhar os novos convertidos, ele não tinha confiança em entregar grandes responsabilidades nas mãos de ministros leigos – sem formação teológica acadêmica. Foi sua mãe quem lhe convidou a reparar no trabalho que estes homens faziam e valorizá-los. Ouvindo o conselho materno, ele chegou a uma conclusão que, mais tarde, escreveu em seu diário: “Isso vem do Senhor! Que Ele faça o que lhe pareça bom (…) Atrevo-me a firmar que esses homens sem letras têm a ajuda de Deus para executar a grande obra de livrar almas da morte. Com efeito, na única coisa que professam saber, não se lhes pode taxar de ignorantes”.

Em sua morte, Susannah, que já era viúva, estava cercada por seus filhos. Atendendo a seu pedido, os filhos cantaram um salmo e ficaram apenas com as belas e inesquecíveis lições de sua mãe.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Heróis da Fè!!

George Whitefield
"Pregava para as multidões ao ar livre, porque as igrejas na Inglaterra do século 18 não o recebiam"


A partir de 1737, com apenas 23 anos, George Whitefield (1714-1770) assustou a Inglaterra com uma série de sermões que transformaram a sociedade britânica. Atacado pelo clero, pela imprensa e até por uma multidão de insatisfeitos, Whitefield se tomou o pregador mais popular naquela época. Entretanto, antes disso, ele passou por situações muito semelhantes as que experimentam alguns missionários nos dias atuais. Repetidas vezes, ele teve de pregar fora dos portões do templo pelo simples fato de sua pregação apaixonada ser muito distante da usual formalidade dos pastores daquele tempo. Ele chegou a ser agredido em algumas ocasiões. Na cidade de Basingstoke, por exemplo, foi espancado a pauladas. Em Moorfield, destruíram a mesa que lhe servia de púlpito. Em Exeter, durante uma pregação para dez mil pessoas, Whitefield foi apedrejado.

Nada, porém, podia conter aquela mensagem. A influência de Whitefield cresceu de tal forma que ele era capaz de manter atentas 20 mil pessoas, encantadas com seus sermões, por mais de duas horas. Durante 34 anos, a voz de George Whitefield ressoou na Inglaterra e América do Norte. Whitefield era um calvinista firme, de origem metodista. Era um evangelista agressivo que cruzou o Oceano Atlântico 13 vezes a fim de proclamar a salvação também na América. Ele se tornou o pregador favorito dos mineiros de carvão e dos valentões de Londres porque ia até eles em vez de esperá-los dentro das igrejas.

Histórico familiar - Whitefield, um pregador fascinante, contrariou todas as teorias "deterministas". Nasceu em uma taberna em que eram servidas bebidas alcoólicas e morreu pregando a Palavra de Deus como um dos mais sérios servos de Deus de toda a História. Seu pai faleceu quando ele ainda era um bebê. Sua mãe se casou novamente, mas a nova união não melhorou as coisas para o pequeno George, que continuava a limpar os quartos, lavar roupas e servir bebidas aos hóspedes da pensão de sua mãe.

No entanto, apesar de sua família não ser convertida ao Evangelho, Whitefield gostava de ler a Bíblia. Alguns historiadores afirmam que ele foi orientado a manter contato com a Escritura Sagrada por alguns clientes que passavam pela estalagem. Outros, no entanto, preferem atribuir o interesse de George pela Palavra a um milagre de Deus. O fato é que, desde cedo, ele demonstrou talento para a oratória. Alguns anos mais tarde, quando estudava no Pembroke College, em Oxford, Whitefield reunia com freqüência pequenos grupos de colegas em seus aposentos com o propósito de orar e estudar a Bíblia. Conta-se que não eram raras as ocasiões em que os presentes recebiam o batismo com o Espírito Santo.

Os biógrafos asseveram que ele dividia seu tempo livre de tal forma a ficar, aproximadamente, oito horas por dia em devoção a Deus. Na época, ainda jovem, trabalhava como garçom em bares noturnos como meio de sobrevivência. Naquele exato período de sua vida, o futuro pregador conheceu John Wesley e foi, então, que começaram a jejuar e a estudar a Bíblia. Whitefiel compilou alguns dos conceitos mais famosos de Wesley, dentre eles: A verdadeira religião é a união da alma com Deus e a formação de Cristo em nós.

Ainda muito cedo, Whitefield teve de voltar para a casa de sua mãe para poder recuperar-se de um problema respiratório que o assolou em todo o seu ministério.

Para não perder o objetivo da obra de Deus, entretanto, George Whitefield montou uma pequena classe de estudos Bíblicos e começou a visitar os pobres e doentes da região. Os membros de sua igreja não ficaram indiferentes aquele talento e, embora fosse norma não consagrar ao pastorado alguém com menos de 23 anos, Whitefield tornou-se ministro do Evangelho aos 21 anos, por insistência daquela igreja. Mesmo antes de cumprir sua determinação pessoal, de escrever cem sermões para, mais tarde, apresentá-los à igreja e pleitear sua ordenação, Whitefied aceitou o desafio.

Suas primeiras pregações como ministro do Evangelho foram tão intensas, que algumas pessoas se assustaram. Os anciões da igreja, no entanto, deram-lhe apoio e ele entendeu, naquele gesto, uma lição que escrevera para a posteridade:

Desejo, todas as vezes que subir ao púlpito, considerar essa oportunidade como a última que me é dada de pregar; e a última dada ao povo para ouvir a Palavra de Deus. Curiosamente ele, raramente, pregava sem chorar: Vós me censurais por que choro. Mas como posso conter-me, quando não chorais por vós mesmos, apesar das vossas almas mortais estarem à beira da destruição? Não sabeis se estais ouvindo o último sermão, ou não, ou se jamais tereis outra oportunidade de chegar a Cristo, admoestava.

Essa paixão irresistível pela pregação da Palavra é a melhor explicação para alguns fenômenos, ou melhor, milagres espirituais que acompanhariam a carreira ministerial de Whitefield. Em 1750, por exemplo, ele conseguiu reunir dez mil pessoas, diariamente, nas ruas de Londres durante 28 dias, em um evento que, hoje, chamaríamos de cruzadas evangelísticas. Entretanto, a diferença é que ele pregava em uma época em que não havia microfones ou quaisquer outros recursos tecnológicos para ampliar o volume de sua voz. Jornais daquela época registraram que Whitefield podia ser ouvido por mais de 1 km, apesar de seu corpo franzino e de sua voz fraca, por causa dos problemas de saúde. Isso era um milagre de Deus com certeza.

Em outra ocasião, pregando a alguns marinheiros, Whitefield descreveu um navio no olho de um floração. O sermão foi apresentado de maneira tão real, que, no momento em que o pregador descrevia o barco afundando, foi interrompido pelo grito dos marinheiros apavorados com o que consideraram a própria visão do inferno.

Whitefleld, ao contrário do que muitos imaginavam, era um evangelista-missionário. Jamais quis abrir igrejas para levar seus milhares de convertidos. Pelo contrário: ele os orientava a procurarem igrejas locais. Isso porque, dizem seus biógrafos, sua missão evangelística tomava-o de tal forma que não havia nele qualquer interesse na abertura de templos ou em ter conforto. Nas 13 vezes em que realizou cruzadas evangelísticas nos Estados Unidos, Whitefield viajou, a princípio, para colaborar com o orfanato que abrira no estado da Geórgia. Ele adorava pregar para os órfãos e, para muitos deles, Whitefield era a única referência paterna.

Aos 65 anos de idade, já muito doente, Whitefleld ministrou durante duas horas para uma multidão que o esperava em Exeter, Inglaterra. Na mesma noite, partiu para a cidade de Newburysport, a fim de hospedar-se na casa do pastor local. Durante a madrugada, falou ainda com alguns colegas por cerca de 30 minutos e subiu as escadas para o seu dormitório. Lá, morreu, pregando a Palavra de salvação até o último minuto de vida ao seu companheiro de quarto.

Fonte: Revista Graça, ano 2 n.º 21 – Abril/2001 www.ongrace.com

C.S Lewis - Livro: Cristianismo Puro e Simples

" O problema real da vida crista aparece onde as pessoas normalmente nao o procuram. Ele aparece no instante em que voce acorda cada manha. Todos os desejos e esperancas para o dia correm para voce como animais selvagens. E a primeira tarefa de cada manha consiste simplesmente em empurra-los todos para tras; em dar ouvidos a outra voz, tomando aquele outro ponto de vista, deixando aquela outra vida mais ampla, mais forte e mais calma entrar como uma brisa. E assim por diante, todos os dias. Mantendo distancia de todoas as inquietacoes e de todos os aborrecimentos naturais, protegendo-se do vento.
No comeco, nos somos capazes de faze-lo somente por alguns momentos. Mas entao o novo tipo de vida estara se propagando por todo o nosso ser, porque entao estamos deixando Cristo trabalhar em nos no lugar certo. Trata-se da diferenca entre a tinta, que esta simplesmente deitada sobre a superficie, e uma mancha que penetra na . Quando Cristo disse "sede perfeitos", quis dizer isso mesmo. Ele quis dizer que temos que entrar no tratamento completo. Pode ser duro para um ovo se transformae em um passaro; seria uma visao deveras divertida, e muito mais dificil, tentar voar enquanto ainda se um ovo. Hoje nos somos como ovos. Mas voce nao pode se contentar em ser um ovo comum, ainda que decente. Ou sua casca se rompe ou voce apodrecera."

sábado, 27 de agosto de 2011

Religião ou Relacionamento? Joyce Meyer



Você sabia que Deus quer ser seu amigo? Jesus passou pela experiência da morte na cruz para que você pudesse ter uma intimidade profunda, um relacionamento pessoal com Ele.

Nunca foi Seu plano vir e dar-nos uma lista com regras a cumprir para só assim sermos aceitos por Deus.

Para a maioria, isto é tudo que religião é — seguir um conjunto de regras e regulamentos. Quando cumprimos regras, nos sentimos bem, e quando falhamos ao cumpri-las, nos sentimos mal. Eu fui uma pessoa religiosa por um bom tempo. Eu me esforcei para cumprir todas as regras das quais achei que precisava cumprir para me sentir bem e ser aceita por Deus. Recentemente descobri que o maior problema de ser religiosa era que isso me impedia de desfrutar a minha vida e meu relacionamento com Deus.

Ao contrário de religião, relacionamento é comunhão, não é o que fazemos ou deixamos de fazer. È estar apaixonado por Deus e comunicando-se com Ele durante o dia, justamente como fazemos com um bom amigo.

Efésios 3:12 diz,… por causa da nossa fé Nele, nós ousamos ter arrojo (coragem e confiança) de livre acesso (uma aproximação sem reservas à Deus com liberdade e sem temor). Em outras palavras, como resultado da nossa fé em Jesus, nós podemos desfrutar de um relacionamento contínuo com Deus que é parte de nossa normal vida diária.

Há uma grande diferença entre praticar uma religião e experimentar um relacionamento com Deus. Eu gostaria de compartilhar algumas coisas com você que Deus tem falado comigo sobre o que significa ter um relacionamento íntimo com Ele.

Expectativas de Deus e dos homens
“O que Deus espera de mim?” Muitas pessoas se perguntam isso, e a resposta tem muito a ver com o modo que você vê o seu relacionamento com Deus. Eu jamais esquecerei o que uma mulher em uma das minhas conferências compartilhou comigo. Ela disse que Deus contou à ela que religião é uma idéia do homem das expectativas de Deus, e eu acho que esta é uma ótima definição. Por exemplo, muitas pessoas pensam que Deus espera que elas sejam boas. Mas a bíblia diz que não há um justo se quer. (1) Deus sabia que você e eu não seriamos capazes de sermos bons distante Dele. Foi por isso que Ele enviou Jesus—para podermos nos tornar a justiça de Deus em Cristo. (2)

A verdade é, nós precisamos da graça de Deus para sermos bons, porque ser bom não é só sobre nosso comportamento ou seguir regras corretas... é também sobre nossas motivações. Se nós estamos num relacionamento íntimo com Deus, os resultados naturais serão a motivação e o fortalecimento vindos do nosso relacionamento com Ele para fazermos as coisas que Ele quer que nós façamos.

Estaremos ajudando os outros, lendo a Palavra, orando ou fazendo qualquer outra coisa boa, quando o nosso relacionamento com Deus é prioridade, assim nós iremos nos preocupar só com o que Ele pensa. Em outras palavras, nós seremos motivados através de querer agradar a Deus e às pessoas amadas, não pelas suas necessidades próprias de aceitação ou medo do que os outros irão pensar.


Você está Desfrutando da Sua Vida?
Outro sinal que estamos praticando religião em vez de experimentar um relacionamento é quando nós não estamos desfrutando da nossa vida ou do nosso relacionamento com Deus. A maior chamada de cada crente é para desfrutar a Deus. Se nós não desfrutarmos Deus, nós não iremos aproveitar a vida porque Ele é vida. (3) Se você e eu estamos praticando religião, então tudo se centraliza em torno de seguir regras e cumprir leis.

A verdade é que nós podemos criar regras para qualquer coisa. Nós podemos criar leis para exercícios, limpar a casa, oração, ler a Bíblia... Você escolhe. Eu posso me lembrar de quando era muito religiosa a respeito de limpar a minha casa que não conseguia nem relaxar e desfrutar de ter amigos para almoçar conosco. Eu me preocupava tanto em me certificar que tudo estava perfeito antes dos convidados chegarem que quando eles chegavam, eu já estava brava, exausta e desejando que todos fossem embora.

Se nós estamos apenas praticando religião, até mesmo o nosso relacionamento com Deus pode tornar-se um fardo. Ao invés de só querer estar com Ele, nós sentimos que devemos passar um tempo lendo Sua Palavra, nós devemos orar, nós devemos ir à igreja.. e a lista se vai.. Mas quando você e eu estamos desfrutando de um relacionamento íntimo com Deus, nós vemos as coisas de uma maneira diferente. Passar um tempo com Ele torna-se um privilégio — nós temos que ler a bíblia, nós temos que orar, e nós temos que ir à igreja!

Agora, não estou dizendo que nós não devemos ter regras nas nossas vidas. Ter regras é bom pois elas geralmente nos ajudam a viver uma vida disciplinada. Mas pode se tornar um problema quando as regras nos fazem sentir que somos inaceitáveis ou não tão bons o suficiente quando falharmos em cumpri-las. Jesus não quer que vivamos em baixo de jugo e condenação. Ele veio para nos tornar livres!

Você Está Experimentando Liberdade?
Eu creio que há um mundo cheio de pessoas que estão vivendo debaixo da escravidão de regras e regulamentos da religião e que gostariam de ter uma amizade com Deus. Jesus pagou um alto preço para nos tornar justos perante a Deus e nos trazer para um relacionamento certo com Ele. Segundo Coríntios 5:21 diz, Em consideração a nós Ele fez Jesus (virtualmente) se tornar pecado O qual não conhecia pecado, para que dentro e através dEle pudéssemos nos tornar (providenciado com, visto como estando em, e exemplos de)a justiça de Deus (o que devemos ser, aprovados e aceitos e em relacionamento certo com Ele, pela Sua bondade) .

Você e Eu devemos ser encorajados a focar em nosso relacionamento com o Senhor, não em coisas como quantos versículos da bíblia lemos ou se oramos o número “certo” de horas. Fomos salvos dos nossos pecados então podemos conhecer a Deus e ter comunhão com Ele. Deus quer que nós estejamos relaxados em Sua presença e sermos nós mesmos no relacionamento com Ele. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou... (Gálatas 5:1 NVI)

Meu esposo, Dave, é meu melhor amigo — Eu compartilho com ele todo o dia. Eu estou livre para relaxar, ser eu mesma e conversar com ele sobre qualquer coisa a qualquer hora, não importa como estou me sentindo. Da mesma forma, é assim que Deus quer que eu e você nos relacionemos com Ele.

Escolha Relacionamento
A escolha é sua: Você pode praticar Religião, esforçando-se em cumprir regras e regulamentos, ou você pode desfrutar de um relacionamento, experimentando intimidade com Deus. O Deus de toda a criação quer ser seu amigo—para conversar com você sobre qualquer coisa, dividir seus segredos, suas alegrias e suas lágrimas. Eu o encorajo a buscar a Ele para uma revelação pessoal do Seu amor para que você possa relaxar e desfrutar de um relacionamento de liberdade e intimidade com Ele—Começando hoje!

Ajuda ao Ferido !! Joyce Meyer

Por que Satanás ataca?

Eu acho muito útil entender que o inimigo nos ataca por vários motivos. Às vezes ele nos ataca porque fizemos algo errado. Quando fazemos isso, abrimos uma porta para o inimigo trazer confusão e estragos em nossa vida. Em Efésios 4:27 Paulo descreve esta situação como dando lugar ao diabo. A forma de lidar com isso é simplesmente voltando pra Deus e falando: “Pai, se eu fiz algo de errado, por favor, me mostre. Não quero dar lugar ao inimigo para operar em minha vida”. Se Deus lhe mostrar alguma coisa, arrependa-se, receba seu perdão, e continue. Se ele não lhe mostrar nada, não comece a escavar, entrando numa expedição para descobrir pecados secretos. Descanse em saber que se você fez alguma coisa errada, ele será fiel para lhe mostrar o que é.

“Seja vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes, porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei”. Hebreus 13:5

Outra razão que leva o inimigo a nos atacar algumas vezes é por termos feito alguma coisa correta - nossa escolha e nossas ações que demonstram obediência a Deus, prejudicam o reino das trevas e isso deixa o inimigo louco. Algumas vezes ele vai nos atacar somente porque estamos progredindo.

Lembre-se, o objetivo do inimigo é roubar, matar, e destruir tudo o que ele puder. Ele vem para retirar nossos bons relacionamentos, fazer o que for possível para roubar a verdade existente na Palavra, nossa paz e alegria. A boa nova é que Jesus veio para destruir os trabalhos do inimigo, e para nos dar vida abundante e transbordante. Se nós concordarmos com o Senhor, ele nos dará vitória sobre Satanás em todos os momentos.

Uma coisa que realmente me ajudou a lidar com os ataques do inimigo, foi entender que todos os cristãos estão sofrendo estes ataques, e não somente eu. Esta era uma das mentiras que o inimigo sussurrava em meus ouvidos. Mas aprendi através da Palavra que os crentes ao redor do mundo sofrem os mesmos tipos de ataques o tempo todo. Por mais que tentemos evitar as tentações e tribulações, não conseguimos – Jesus disse que passaríamos por isso. Mas ele também disse: “... tende bom ânimo (coragem, seja confiante, certo, sem dúvidas)! Porque eu venci o mundo. (eu passei por isso e tudo o que conquistei foi por você e pra você)”.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Tive o prazer de conhecer pessoalmente o Autor Augusto Cury...


Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Augusto Cury

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

[Trecho do Livro: Transpondo Muralhas] de Eugene Peterson

“Cada um de nós já se relacionou com centenas de pessoas que nunca nos olharam além de nossas aparências. Já nos relacionamos com centenas de pessoas que, ao olhar para nós, começam a calcular a nossa utilidade, o que poderão obter de nós. Temos conhecido centenas de pessoas que, mal nos vêem, fazem de nós um rápido julgamento, classificando-nos então em determinada categoria, para que não tenham que se relacionar conosco como pessoas. Tratam-nos sempre como se fôssemos menos do que somos, e, se nos relacionarmos constantemente com essas pessoas, nos tornaremos realmente menores!

Então, um homem ou uma mulher que não busca alguém para usar entra em nossa vida; ele, ou ela, é suficientemente paciente para descobrir o que se passa realmente dentro de nós, e é seguro o bastante para não explorar nossas fraquezas ou atacar nossas forças; e reconhece nosso direito à vida interior e a dificuldade que temos para viver inteiramente as nossas convicções íntimas. E então apóia e facilita o que há no fundo do nosso coração. Ele, ou ela, é um amigo.”

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Uma Mensagem aos Jovens!!


Texto: I Samuel 16.6-13

Introdução;
Normalmente os jovens acham que não foram chamados para assumir nenhuma responsabilidade, porem a bíblia mostra que não é assim.
Quando Deus escolhe não olha idade, cor...

I – Os olhos do universo estão voltados para os jovens
1 Os olhos das Forças Armadas - buscando soldados, combatentes.
2 Os olhos das grandes Empresas - buscando preparar executivos.
3 Os olhos das Universidades - buscando educar e instruir para o futuro.
4 Os olhos das Religiões falsas - buscando mensageiros, missionários e porta-vozes.
5 Os olhos de Satanás - buscando adeptos e escravos.
6 Os olhos da Igreja - buscando pregadores e missionários.
7 Os olhos de Deus - buscando TESTEMUNHAS PODEROSAS.

II – Quando Deus escolhe;
1 Ele não olha para aparência, mas para o coração voltado para Ele.
2 Ele Escolhe jovens fieis, submissos, dedicados, corajosos, servos.
3 Ele unge e coloca seu espírito. I Sm. 16.13
4 Ele é que escolhe, capacita e direciona para ser bem sucedido. (Davi x Saul)
5 Mesmo jovem sujeito a falhas como Davi, Ele levanta faz dele uma adorador.
5 Ele concede vitória sobre os gigantes Golias. I Sm. 17.42-50
6 Ele levanta como Rei ou Rainha, Governador, Líder do povo, Pastor, Profeta, Guerreiro, Como Servo.

III – Os jovens precisam estar comprometidos e não envolvidos;
1 Temos muitos jovens que hoje não compreendem a escolha por estar apenas envolvidos com Deus.
2 Até participam das programações da igreja, contribuem uma vez ou outra.
3 O jovem comprometido se DOA, entrega sua vida, é humilde e seu coração é segundo o de Deus.
4 Quando há compromisso há sacrifício; na igreja, em missões, seu tempo, sua vida.
5 O compromisso gera unidade no corpo.
6 Um Jovem comprometido, por obediência a Deus abre mão dos seus direitos (Servo da orelha furada)
- Um servo nunca pergunta: O que eu ganho com isso?
- EX 21: 1-6 – Aqui nesta passagem vemos o verdadeiro servir, sem interesse.
- Nesta passagem o servo é chamado de “servo do amor”, porque ele ama tanto ao seu senhor que não quer deixá-lo. Após sete anos de serventia, ele podia ir embora, estava livre, mas ele queria ficar, por amor.
- O seu dono teria então que furar a sua orelha, a orelha furada era o sinal que aquele servo, por livre e espontânea vontade queria ficar com o seu senhor, por amor.
- Quem tinha a orelha furada era visto como o servo do amor. Quando ele passava as pessoas diziam, lá vai o servo do amor.
- Que o Senhor possa furar as nossas orelhas, aleluia! Temos que fazer as coisas por amor.
IV – Jovens!
- Deus está levantando uma geração de jovens que não vão se vender ao mundanismo, que não vão se vender a prostituição. Sexo só depois do casamento e só vai para o altar de Deus com a mulher ou o homem que Deus vai lhe dar!
- Deus está mudando a cara da juventude em nossa nação. “Eu vou deixar o noivo(a) entrar em meu coração.” Deus tem escolhido você! Receba hoje sua aprovação e faça uma nova aliança com Ele.
Conclusão;
Deus tem um Grande propósito para a vida de cada um de seus servos, especialmente de cada jovem. O mundo está enfraquecido. Aproveite este momento da História para ser cheio completamente da unção do Espírito de Deus e ser um jovem que SEGUE OS PASSOS DO MESTRE. Seja desafiado hoje a colocar sua vida em função do Reino de Deus

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Sugestão de Bons Livros!!



Gostaria de Sugerir alguns livros que já li, amei e indico sempre!!

Quem desejar adquiri-los temos na Livraria Midas!! www.livrariamidas.com.br

"Caçadores de Deus" e "A casa favorita de Deus", de Tommy Tenney

"Em busca de Deus" e "O que Jesus espera de seus seguidores" de John Piper

"Beleza em vez de cinzas" e "O vício de agradar a todos" de Joyce Meye

"A imagem e semelhança de Deus" de Philip Yancey e Dr. Paul Brand

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Autores fazem última homenagem ao Pr. e Escritor "John Stott"

John Robert Walmsley Stott, CBE (27 de abril de 1921 - 27 de julho de 2011) foi um líder Anglicano britânico, conhecido como uma das grandes lideranças mundiais evangélicas. Ele foi um dos principais autores do Pacto Lausanne , em 1974. Em 2005, a revista Time classificou Stott entre as 100 pessoas mais influentes do mundo.

Uma de suas maiores contribuições internacionais são os seus livros. John Stott começou sua carreira como escritor em 1954 e escreveu mais de 40 títulos e centenas de artigos, além de outras contribuições à literatura cristã.

Entre os seus títulos mais famosos estão:

Cristianismo Básico.

Crer é Também Pensar.

Porque Sou Cristão.

A Cruz de Cristo.

Eu Creio na Pregação.

Firmados na Fé.

Cristianismo Equilibrado.

Entenda a Bíblia.

Cristianismo Autêntico.

O Perfil do Pregador.

Ouça o Espírito, ouça o mundo

A sua obra mais importante, Cristianismo Básico (leitura obrigatória), vendeu mais de 2 milhões de cópias e já foi traduzido para mais de 60 línguas.

"Deus me deu várias oportunidades para ouvir e conversar com o mundialmente conhecido Pr. John Stott. Sempre humilde (tomou lanche em nossa cozinha em São Paulo), sempre cordial, sempre pronto para expor um texto da Palavra de Deus. Pregou na Capela Metropolitana (hoje a Igreja Internacional do Calvário), quando eu era pastor. Ouvi-o pela primeira vez em Urbana, Illinois, EUA, expondo 2Coríntios 2.14–6.11 perante 11.000 jovens num congresso missionário, em 1964. No momento de perguntas e respostas, alguém indagou como ele encontrava tanto alimento espiritual no texto que acaba de expor. Respondeu com uma só palavra: "trabalho"!

Não casou, para cumprir o mandato que Deus lhe deu de ensinar e escrever, sempre esclarecendo e desafiando seus ouvintes e leitores. Fui a Cambridge para falar com C. S. Lewis sobre a possibilidade de publicar três dos seus livros em português; não encontrei Lewis, que palestrava em Oxford, mas, por acaso, encontrei um aluno que me informou que era crente. Como se entregou ao Senhor? Resposta: uma conferência de John Stott. Foi a primeira vez que ouvi esse nome. Não fazia ideia, há tantos anos passados, que um dia podia contar com sua amizade."
RUSSELL P. SHEDD
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"Assim que fiquei sabendo que John Stott não estava mais entre nós, fiquei duplamente triste. Primeiro, porque ele foi um dos evangélicos que mais influenciaram minha leitura das Escrituras e do mundo (Como não lembrar das palavras de A cruz de Cristo, O que Cristo pensa da igreja? ou Ouça o Espírito, ouça o mundo?). Segundo, porque perdemos um homem comprometido com Deus e com a pregação relevante do evangelho no contexto de uma geração carente de homens comprometidos com Deus e com a proclamação relevante do evangelho. Obrigado, Stott, por sua passagem entre nós não ter sido em vão!"
JONAS MADUREIRA
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"O inglês John R. W. Stott, falecido em 27 de julho de 2011, divide com o galês D. M. Lloyd-Jones o lugar de mais importante pregador evangélico do século XX. Stott também foi pastor durante 25 anos de All Souls, uma influente igreja em Londres. Além de trabalhar como capelão da rainha Elizabeth II, foi um dos autores do Pacto de Lausanne e escritor de livros importantíssimos para a fé cristã, em especial A Cruz de Cristo, seu testamento teológico. Sua influência sobre a tradição evangélica é imensa e duradoura. Foi um destes presentes que Deus se agrada de conceder para sua igreja de tempos em tempos."
FRANKLIN FERREIRA
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John Stott foi um líder sempre à frente do tempo, procurou mostrar com segurança e firmeza bíblica os rumos aos cristãos nas mais variadas épocas em que viveu. Construiu sua teologia e pensamento num edifício bem estruturado e sólido que agora nos deixa em legado. Vamos esperar novos líderes deste mesmo naípe, pois vivemos numa época sem Deus e sem coração solidário onde o egocentrismo se tornou o deus deste século.
Dr. LOURENÇO STELIO REGA
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Cada um, leitor (quem não o é?) de John Stott, tem um pensamento dele para fazer seu.
Não é o meu caso, que tenho vários, como certamente ocorre com tantos outros devedores a ele.
Por isto, não destaco nenhum, mais dois títulos de livros seus: Crer é também pensar e Ouça o Espírito, Ouça o Mundo. Estes títulos resumem o pensamento de Stott. Estes títulos traçam o itinerário de todo cristão, que deve crer E pensar, ouvir o Espírito Santo E ouvir o mundo.
ISRAEL BELO DE AZEVEDO

Além de ser um dos melhores autores que tenho lido, com certeza um grande homem de Deus, seus livros mostram uma grandeza de caráter que somente um homem de Deus como Stott, poderia ter!!
Uma grande perda para a terra, um ganho para o céu!!
Missionária Sara Pavesi Veiga.

domingo, 5 de junho de 2011

AS QUATRO MANEIRAS DE RECONHECER UM SERVO - Autor: Pr. José Carlos Rodrigues

MT 20: 25-28 - Jesus aqui trás um ensinamento a respeito de como ser grande.
- Ele revela o segredo para a grandeza.
- No reino de Deus a grandeza não será medida pela autoridade sobre as pessoas, mas pela humildade e serviço a elas, aleluia!
- V 26 – Jesus falou: Quer ser grande, então seja PEQUENO no reino de Deus o pequeno é grande.
- No reino de Deus eu sou considerado grande quando eu sou servo.
- A serventia não deve ser algo que fazemos; deve ser algo que somos. Eu tenho que ser servo, isso tem que estar no meu espírito, e ai eu sou levado a ter um comprometimento com os princípios de Deus para um serviço sacrificátorio e ungido, aleluia!

1. UM SERVO SERVE COM ALEGRIA – SL 100: 2.
- Qualquer servo que reconhece Aquele a quem ele serve será cheio de alegria.
- Como verdadeiros servos, devemos sempre servir com alegria, não com tristeza e murmuração.
- O servir não pode ser um peso, mas deleite.
- MT 25: 40 – Quando fazemos algo para uma pessoa, é como se estivéssemos fazendo para Jesus.
- IS 65: 14 - Os servos cantam de alegria, alegria por servir ao Rei dos Reis, aleluia!
- A alegria me leva a ter compromisso(sig , promessa, voto). Mas a falta de compromisso hoje na igreja.
- Muitos assumem responsabilidades e não cumprem devidamente, esses não são servos.

2 . UM SERVO NUNCA FAZ NADA POR INTERESSE PRÓPRIO.
- Um servo nunca pergunta: O que eu ganho com isso?
- EX 21: 1-6 – Aqui nesta passagem vemos o verdadeiro servir, sem interesse.
- Nesta passagem o servo é chamado de “servo do amor”, porque ele ama tanto ao seu senhor que não quer deixa-lo. Após sete anos de serventia, ele podia ir embora, estava livre, mas ele queria ficar, por amor.
- O seu dono teria então que furar a sua orelha, a orelha furada era o sinal que aquele servo, por livre e espontânea vontade queria ficar com o seu senhor, por amor.
- Quem tinha a orelha furada era visto como o servo do amor. Quando ele passava as pessoas diziam, lá vai o servo do amor.
- Que o Senhor possa furar as nossas orelhas, aleluia! Temos que fazer as coisas por amor.

3. O SERVO PROCURA OPORTUNIDADES PARA SERVIR.
- Um servo nunca procura oportunidades para se destacar ou ganhar a aprovação de homens.
- Ele não escolhe o que fazer, ele quer fazer e faz, aleluia!
- Ele quer servir, ele sente o desejo de servir.

4. UM SERVO SERVE QUANDO NINGUÉM MAIS ESTÁ OLHANDO.
- Trabalha no anonimato, nos bastidores.
- Nos bastidores não há luz de refletores.
- Que o Espírito Santo faça de cada um de nós verdadeiros servos.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O ABECEDÁRIO do Casamento Cristão 1 - Autor(a): Pr. Davi e Carol Sue Merkh

Abracem seus respectivos papéis de liderança amorosa e submissão respeitosa.
As mulheres sejam submissas a seus próprios maridos, como ao Senhor...Maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja...Cada um de per si, também ame a sua própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeite a seu marido (Ef 5.22,25,33)
Busquem desenvolver sua amizade ao longo de suas vidas.
Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão (Pv 17.17)
Como o ferro com o ferro se afia, assim o homem ao seu amigo. (Pv 27.17)
Confiem única e exclusivamente em Cristo para construir seu lar
Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam (Sl 127.1)
Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes em teu próprio entendimento (Pv 3.5)
Desliguem a televisão!
Não porei coisa injusta diante dos meus olhos; aborreço o proceder dos que se desviam; nada disto se me pegará. Longe de mim o coração perverso; não quero conhecer o mal (Sl 101.3,4)
Escutem antes de falar.
O insensato não tem prazer no entendimento, senão em externar o seu interior (Pv 18.2)
Fujam da dívida!
O rico domina sobre o pobre, e o que toma emprestado é servo do que empresta (Pv 22.7)
Gastem tempo juntos nas refeições (sem distrações).
Estas palavras...tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa...(Dt 6,6,7)
Honrem publicamente um ao outro
A esposa respeite a seu marido...Maridos...vivei a vida comum do lar, com discernimento; e tendo consideração para com a vossa mulher, como parte mais frágil, tratai-a com dignidade...(Ef 5.32; 1 Pe 3.7)
Invistam no Reino de Deus e coisas eternas: a Palavra de Deus, a Pessoa de Deus, o povo de Deus
Buscai, pois, em primeiro lugar, o Reino de Deus...(Mt 6.33)
Jamais durmam bravos (guardando mágoas).
Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo (Ef 4.26,27)
Louvem a Deus JUNTOS na igreja
Consideremo-nos também uns aos outros para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima (Hb 10.24,25)...
Ministrem juntos
Eu e a minha casa, serviremos ao Senhor! (Js 24.15; 2 Co 6.14,15)
Nunca permitam que os filhos, pais ou outros terceiros sejam o CENTRO de suas vidas
Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne (Gn 2.24)
Orem juntos.
Orai sem cessar...orai uns pelos outros...Sois juntamente herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações (1 Ts 5.19; Tg 5.16; 1 Pe 3.7)
Peçam (e concedam) perdão (não desculpas) sempre que alguém erre.
Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta (Mt 5.23,24; Pv 28.13; Tg 5.16)
Quando não conseguem resolver um problema, procurem ajuda!
Como águas profundas são os propósitos do coração do homem, mas o homem de inteligência sabe descobri-los...Na multidão de conselheiros há segurança...Instrui-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria (Pv 20.5; Pv 11.14; Cl 3.16 multidão)
Respeitem as opiniões contrárias um do outro: se os dois sempre concordarem, um é desnecessário!
Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea (Gn 2.18)
Separem os PRIMEIROS MOMENTOS depois de chegarem em casa para um "Tempo de Sofá"
Vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher, como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, por isso que sois juntamente herdeiros da mesma graça de vida... (1 Pe 3.7)
Tirem a palavra "Divórcio" do seu vocabulário
O Senhor Deus de Israel diz que odeia o divórcio (Ml 2.16)
Unam-se diante dos filhos.
Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne (Gn 2.24)
Vão para cama juntos (no mesmo horário).
Não vos priveis um ao outro,salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e novamente vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência (1 Co 7.5)
Xingar, só cachorro!
Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e, sim, unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e assim transmita graça aos que ouvem (Ef 4.29)
Zelem pelo prazer sexual DO OUTRO, não de si mesmo.
O meu amado é meu, e eu sou dele...A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e, sim, o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e, sim, a mulher. (Ct 2.16; 1 Co 7.1-5)

extraído de: www.palavraefamilia.org.br

terça-feira, 19 de abril de 2011

É POSSÍVEL NOS APERFEIÇOARMOS!

Seja você mesma! Nosso temperamento é parte permanente de nossa personalidade, e ele ficará conosco do começo ao fim. Ele poderá moditicar-se um pouco durante certos períodos de nossa vida, à medida que amadurecemos, passando da infância à juventude, e dai para a vida adulta. Desfrute das riquezas dos pontos positivos de seu temperamento; depois, peça a Deus para ajudá-la a modificar os negativos, para que você se torne mais cheia do Fspírito Santo, e mais semelhante a Cristo Estes pontos negativos que impedem nosso bom relacionamento com Cristo são pecado. Sempre que cedemos a um deles, podemos ter certeza de que entristecemos o Espírito Santo ou o extingui¬mos. E isso é pecado.
“E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. Longe de vós toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfémias, e bem assim toda a malí< ia Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como tam¬bém Deus em Cristo vos perdoou." (Ef 4.30-32.) "Evitai que alguém retribua a outrem mal por mal, pelo contrário, segui sempre o bem, entre vós, e para com todos Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco Não apagueis o Espírito" (1 Ts 5.15-19.) Quem já é crente, tem acesso ao poder do Espírito Santo para ajudá-lo a superar as fraquezas. Enquanto abrigarmos o pecado em nosso coração, não poderemos esperar que ele nos dê vitória sobre as fraquezas. "Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido." (Sl 66.18.) A primeira coisa que temos a fazer é seguir as instruções que nos são dadas em 1 João 1.9: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça." Toda vez que entristecermos o Espírito Santo ou abafarmos a sua chama, precisaremos confessar nosso pecado, e depois agradecer a Deus pelo seu perdão e restauração. Sigamos a orientação de Paulo em Efésios 5.18, que nos diz para nos enchermos com o Espírito Santo: "E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito." Isto significa ser dominado ou controlado pelo Espírito. Um dos mais difíceis aspectos dessa questão da plenitude do Espírito Santo é nossa incapacidade de entender o verdadeiro significado da palavra "cheio". Temos a tendência de pensar num copo ou recipiente qualquer, mas não é isso que as Escrituras querem dizer quando comparam um crente cheio do Espírito a um bêbado que se acha sob o efeito do vinho. O bêbado não está realmente cheio de vinho; ele é dominado por ele. Seus movimentos vacilantes e hesitantes são desconexos porque ele está dominado pelo álcool. Da mesma forma, a mulher crente pode ser controlada pelo Espírito Santo. Isto é, ao invés de manifestar as fraquezas de seu temperamento, ela dará o fruto do Espirito — amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Mas precisamos nos dispor a largar mão de nós mesmas e sermos controladas por Deus, e fazer de nossa vida aquilo que o Espírito Santo desejar. Temos que pedir a sua plenitude e agradecer a Deus pelo que ele irá realizar em nós, crendo que ele o fará. "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco."(1Ts5.18.) "Graças, porém, a Deus que em Cristo sempre nos conduz em triunfo, e, por meio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhecimento." (2 Co 2.14.) Trecho do livro: !A mulher controlada pelo Espírito" Aut.Beverly Lahaye

domingo, 30 de janeiro de 2011

Leonard Ravenhill, de seu livro "Por que tarda o pleno avivamento? - Editora Betânia.

Harnack definiu o cristianismo como “algo muito simples e muito sublime: viver no tempo e na eternidade sob o olhar de Deus, e com a ajuda dele”.

Ah, se os crentes pudessem estar cônscios da eternidade! Ah, se pudéssemos viver cada momento sob o olhar de Deus, se pudéssemos viver tendo sempre em mente o juízo final, e vender tudo que vendemos tendo em mente o juízo final, e fazer todas as nossas orações, dar o dízimo de tudo que possuímos, tendo em mente o juízo final; e se nós pregadores preparássemos nossas mensagens com um olho voltado para a humanidade perdida e outro para o trono do juízo final, então experimentaríamos um avivamento operado pelo Espírito Santo que abalaria esta terra, e que em pouco tempo salvaria milhões e milhões de vidas preciosas.

A baixa moralidade prevalente hoje em dia, bem como as tentativas das diversas seitas e cultos de dominar o mundo, deveriam deixar-nos alarmados. Alguém já disse, e com muita razão, que existem apenas três tipos de pessoas no mundo hoje: os que têm medo, os que não conhecem a realidade o suficiente para chegar a ter medo, e os que conhecem a Bíblia. Sodoma — onde não havia Bíblia, nem pastores, nem folhetos, nem reuniões de oração, nem igrejas — pereceu. Como será que os Estados Unidos e a Inglaterra vão escapar da ira de Deus? Aqui temos milhões de bíblias, centenas de milhares de igrejas, um sem número de pregadores — e quanto pecado!

Os homens constroem nossos templos, mas não entram neles; imprimem bíblias, mas não as lêem; falam de Deus, mas não crêem nele; conversam a respeito de Cristo, mas não confiam nele para sua salvação; cantam nossos hinos, mas depois os esquecem. Onde é que vamos parar com tudo isso?

Em quase todos os seminários de estudos bíblicos hoje a igreja atual é descrita nos termos da carta aos efésios. Afirma-se que, apesar de toda a nossa carnalidade e pecado, estamos sentados com Cristo nos lugares celestiais. Que mentira! Somos efésios, sim, mas da Igreja de Éfeso do Apocalipse, aquela que abandonou o seu "primeiro amor". Fazemos concessões ao pecado em vez de fazermos oposição a ele. E nossa sociedade licenciosa, libertina, leviana nunca se curvará diante dessa igreja fria, carnal, crítica. Paremos de ficar procurando desculpas para nosso fracasso. A culpa pelo declínio da moralidade não é do cinema e da televisão. A culpa pela atual corrupção e depravação internacional é toda da igreja. Ela não é mais um espinho nas ilhargas do mundo. E não foi nos momentos de popularidade que a verdadeira igreja triunfou, mas, sim, nas horas de adversidade. Como podemos ser tão ingênuos a ponto de pensar que a igreja está apresentando aos homens o padrão estabelecido por Jesus no Novo Testamento, com esse baixo padrão de espiritualidade que ela ostenta.



Por que tarda o avivamento? A resposta é muito simples. Tarda porque os pregadores e evangelistas estão mais preocupados com dinheiro, fama e aceitação pessoal, do que em levar os perdidos ao arrependimento.

Tarda porque nossos cultos evangelísticos parecem mais shows teatrais do que pregação do evangelho.

O avivamento tarda porque os evangelistas de hoje têm receio de falar contra as falsas religiões.

Elias zombou dos profetas de Baal, e debochou da sua incapacidade de fazer chover. Seria melhor que saíssemos à noite (como fez Gideão), e derrubássemos os postes-ídolos dos falsos deuses, do que deixar de realizar a vontade de Deus. As seitas anticristãs e as religiões ímpias desta nossa hora final constituem um insulto contra Deus. Será que ninguém fará soar o alarme?

Por que não protestamos? Se tivéssemos metade da importância que julgamos ter e um décimo do poder que pensamos possuir, estaríamos recebendo um batismo de sangue, tanto quanto recebemos de água e fogo.

As portas das igrejas da Inglaterra se fecharam para João Wesley. E um de seus críticos disse que “ele e seus tolos pregadores leigos — esses grupos de funileiros, garis, carroceiros e limpadores de chaminés — estão saindo por aí a envenenar a mente das pessoas”. Que linguagem abusiva! Mas Wesley não tinha medo nem de homens nem de demônios. E se Whitefield era ridicularizado nas peças de teatro da Inglaterra da maneira mais vergonhosa possível, e se os cristãos do Novo Testamento foram apedrejados e sofreram todo tipo de ignomínia, por que será que nós, hoje em dia, não provocamos mais a ira do inferno, já que o pecado e os pecadores continuam sempre os mesmos? Por que será que somos tão gelados e enfadonhos? É bem verdade que pode haver muito tumulto sem avivamento. Mas, à luz do ensino bíblico e da história da igreja, não podemos ter avivamento sem tumulto.

O avivamento tarda porque não temos mais intensidade e fervor na oração. Há algum tempo, um famoso pregador, ao iniciar uma série de conferências, fez a seguinte declaração: “Vim para esta série de conferências com grande desejo de orar. Agora peço àqueles que gostariam de carregar junto comigo esse peso que ergam uma das mãos, e que ninguém seja hipócrita”.

Um bom número de pessoas levantou a mão. Mas, lá pelo meio da semana, quando alguns resolveram promover uma vigília, o grande pregador foi dormir. Que hipocrisia! Já não existe mais integridade. Tudo é superficial. O fator que mais retarda a vinda de um avivamento do Espírito Santo é essa ausência de angústia de alma. Em vez de buscarmos a propagação do reino de Deus, estamos fazendo mais propaganda. Que loucura! Quando Tiago (5.17) diz que Elias “orou”, estava acrescentando um valioso adendo à biografia dele registrada no Velho Testamento. Sem essa observação, ao lermos ali: “Elias profetizou”, concluiríamos que a oração não fez parte da vida dele.

Em nossas orações ainda não resistimos até o sangue; não mesmo. Como diz Lutero, “nem ao menos fizemos suar nossa alma”. Oramos com uma atitude tipo “o que vier está bom”. Deixamos tudo ao acaso. Nossas orações não nos custam nada. Nem mesmo demonstramos forte desejo de orar. Fica tudo na dependência de nossa disposição, e por isso oramos de forma intermitente e espasmódica.

A única força diante da qual Deus se rende é a oração. Escrevemos muito sobre o poder da oração, mas ao orar não temos aquele espírito de luta. Nós fazemos tudo: exibimos nossos dons espirituais ou naturais; expomos nossas opiniões, políticas ou religiosas; pregamos sermões ou escrevemos livros para corrigir desvios doutrinários. Mas quem quer orar e atacar as fortalezas do inferno? Quem irá resistir ao diabo? Quem quer privar-se de alimento, descanso e lazer, para que os infernos o vejam lutando, envergonhando os demônios, libertando os cativos, esvaziando o inferno, e sofrendo as dores de parto para deixar atrás de si uma fileira de pessoas lavadas pelo sangue de Cristo?

Em último lugar, o avivamento tarda porque roubamos a glória que pertence a Deus. Reflitamos um pouco sobre essas palavras de Jesus: “Eu não aceito glória que vem dos homens”. “Como podeis crer, vós os que aceitais glória uns dos outros, e contudo não procurais a glória que vem do Deus único?” (Jo 5.41,44.) Chega de toda essa autopromoção nos púlpitos. Chega de tanto exaltar “meu programa de rádio”, “minha igreja”, “meus livros”. Ah, que repulsiva demonstração carnal vemos nos púlpitos: “Hoje, temos o grande privilégio...” E os pregadores aceitam isso; não, eles já o esperam. (E se esquecem de que só estão ali pela graça de Deus.) E a vaidade é que, quando ouvimos tais homens pregar, notamos que nunca ficaríamos sabendo que eram tão importantes, se não tivessem sido apresentados como tal.

Coitado de Deus! Ele não está recebendo muita glória! Então, por que ele ainda não cumpriu sua terrível mas bendita ameaça de que iria vomitar-nos de sua boca? Nós fracassamos; estamos impuros. Apreciamos os louvores dos homens. Buscamos nossos próprios interesses. Ó Deus, liberta-nos dessa existência egoística, egocêntrica! Dá-nos a bênção do quebrantamento! O juízo deve começar por nós, pelos pregadores!